domingo, 16 de dezembro de 2012

listas! no caso awards 2012

É chegada a grande hora de revelar quem foram os melhores na música de 2012, na humilde opinião de nossa redação. Humilde nada, que vai ter red carpet e tudo. Põe sua luva longa de cetim, tira as jóias do penhor e vem, que a noite é de gala.

Os 15 Discos do ano:

Sam Sparro - Return To Paradise
Se inspirando na música dançante lançada entre os anos de 1978 e 1983, Sam lançou esta homenagem ao Paradise Garage e fez o grande disco do ano. Em seu segundo disco, já se fixou como um de meus cantores favoritos em todo o sempre.

Penguin Prison - Penguin Prison
Outro disco que se inspira claramente nos anos 80 e traz um pop melodioso, delicioso e muito bem-feito.

Monarchy - Around The Sun
Eletrônico e dançante de muito bom-gosto, sem cair na chatice do bate-estaca, nem nos teclados agressivos que tanto fizeram sucesso em 2012, tipo David Guetta e Calvin Harris.

Scissor Sisters - Magic Hour
Let's Have A Kiki é simplesmente a melhor música do ano. Um hino gay que atingiu as massas, com sua própria coreografia e tudo. Tipo uma Vogue para 2012. Genial. E o disco ainda tem outros momentos brilhantes.

Bright Light Bright Light - Make Me Believe In Hope
Rod Thomas virou uma obsessão minha neste ano. Em vez de mirar nos 80s, ele se volta mais pros anos 90 para dar molho a seu pop-dançante-delícia.

Elton John vs. Pnau - Good Morning To The Night
Um trabalho de colagem genial, criando músicas novas a partir de vocais antigos de músicas misturadas numa mesma faixa. E sem ficar com cara de mashup.

Breakbot - By Your Side
É o legítimo som adult-oriented 70s e 80s que tocava na Antena 1, só que feito agora. Tem como não amar?

Yan Wagner - Forty-Eight Hours
Adoro a voz grave desse francês cantando por cima de bases eletrônicas retrôs e modernas. Ele deve ter ouvido muito Joy Division e Depeche Mode na adolescência.

School Of Seven Bells - Put Your Sad Down
Embora seja só um EP com cinco faixas, todas elas são tão boas que já garantiram seu lugar na festa. 

Gotye - Making Mirrors
Esse australiano é detentor do maior sucesso de 2012, seu dueto com a neo-zelandesa Kimbra 'Somebody That I Used To Know'. Mas desde o início do disco, com citação de Aquarela do Brasil, já se vê o esmero de Gotye em sua produção. Minha faixa favorita do disco é o reggae-eletrônico State Of The Art.

Jessie Ware - Devotion
A inglesa que é sempre apontada como a Sade de 2012 fez um disco delicioso que dá pra ouvir prestando atenção ou deixando de fundo.

El Perro Del Mar - Pale Fire
Outro disco que, como o da Jessie aqui em cima, é calminho, tranquilo, sem gritarias, sem grandes efeitos, mas com músicas de muito bom-gosto.

Twin Shadow - Confess
Um disco meio dark, meio new wave, que é muito bom e rolou bastante nos fones de ouvido por aqui.

Two Door Cinema Club - Beacon
Minha escolha de rock gostoso do ano. Não traz nenhuma novidade especial, mas tem composições sólidas pra ficar cantarolando o resto do dia.

Esthero - Everything Is Expensive
A faixa-título é uma de minhas preferidas do ano, mas o disco também tem pop, rock e até country. Acho que a canadense queria mesmo se vender como uma grande compositora que passeia por vários gêneros.

As 15 Músicas do ano:
(Só concorre nesta categoria quem não se elege para disco do ano, sem ordem específica)

Sia - Titanium/Diamonds/Radioactive
Sia teve que entrar na lista, porque apesar de não querer aparecer muito, foi a grande compositora pop do ano. Emplacou seu single com David Guetta, está no primeiro lugar com Diamonds que a Rihanna gravou, e mandou Radioactive para Rita Ora. É a mais bem-sucedida artista de 2012 e quase ninguém sabe quem é. Gênia!

Sky Ferreira - Everyhting Is Embarrassing
Solange - Losing You
Sky e Solange confiaram ao produtor Dev Hynes seus recentes trabalhos, e acertaram. Trazem um quê cool para o pop farofa que tem rolado ultimamente. 

Carly Rae Jepsen - Call Me Maybe
Não teve como escapar desta em 2012, né? Os arranjos de cordas, a figura da Lolita oferecida (que no final do vídeo descobre que o objeto de seu afeto era gay), fizeram uma pequena obra-prima pop.

A*M*E - Play The Game Boy
Ainda vamos ouvir falar muito de A*M*E em 2013, quando lançar seu disco de estreia. este aperitivo já me conquistou de cara, com sua influência de Chaka Khan.

ColeCo - Ricky Smiley
New Look - Janet
Parralox - Sharper Than A Knife (Pete Hammond Remix)
Ricky Smiley é na verdade um remix de uma música antiga da Brandy. Janet é uma regravação de uma faixa de um dos primeiros discos da Janet Jackson. Mas ambas trouxeram um frescor e talvez ficaram até melhores que as originais. Sharper Than A Knife foi lançada em 2009, mas foi retrabalhada e ganhou fama este ano

Kimbra - Settle Down
Com um quê de Kate Bush e outro de Björk, Kimbra lançou sua estreia super promissora.

Karmin - Brokenhearted
Pop-chiclete que gruda na cabeça. Adoro os vocais da moça, que muitas vezes me lembra Beyoncé com um filtro Gwen Stefani.

Robbie Williams - Candy
Embora eu não tenha curtido o álbum novo do Robbie (eu amei seu antecessor), Candy me pegou em cheio com suas cordas e seu espírito sessentista. Ouça a versão extended para a experiência completa.

Melanie Amaro - Don't Fail Me Now
A participante do X-Factor UK lançou seu single de estreia com o típico som dançante que fez sucesso este ano, mas ainda se saiu bem acima da média e merece figurar aqui.

George Michael - White Light
A princípio torci o nariz para o som eletrônico datado e os vocais cheios de autotune, mas não há como negar a qualidade de composição de George Michael. Linda música.

ShyBoy - Bird In Flight
O DJ de San Francisco lançou seu primeiro trabalho autoral e eu amei o som mais calminho, quase tipo o grupo America nos anos 70.

Betty Who - Fire With Fire
Outra australiana que promete muito em 2013. Ela lançou dois singles gratuitos este ano e eu estou amando.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

vício da semana

Regina Duarte está com tudo este ano, não é mesmo, minha gente? Primeiro ela apareceu num vídeo delicioso dançando em Nova Iorque (e quase virou um meme). Mas isso foi só o aperitivo. Ela agora (também para a Caras) vem num vídeo que, pra mim, é o melhor do ano, desbancando Nana Gouvêa e quem mais vier. Não tem pra ninguém. Eu estou decorando as falas e já sei quase todas. Vem assistir comigo e depois a gente faz um flashmob só de Reginas lá no MercaTudo, vocês topam?

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

happy birthday, darling

Há 30 anos era lançado o maior disco de todos os tempos, Thriller. Claro que, a essa altura, vocês já sabem o que isso representou. Centenas de milhões de cópias vendidas em todo o mundo, vídeos icônicos que todo mundo já assistiu e sabe de cor, e seu criador, Michael Jackson, catapultado à condição de maior astro pop mundial.
Mas as coisas não foram assim tão fáceis quanto possam parecer. Em 1982 havia um enorme apartheid entre "música branca" e "música negra". Quem ouvia uma, não ouvia a outra e ninguém sabia dos sucessos do outro grupo nem mesmo quem eram seus artistas. Isso aconteceu principalmente por dois fatores: O primeiro foi a transição das rádios AM para FM nos Estados Unidos, no fim dos anos 70. Nas emissoras AM, a maioria tocava o que rolava nas paradas de sucesso de qualquer gênero. Tocava um sucesso disco, depois um do rock, outro country, e por aí vai. Agradava a todo mundo sem agradar a um público específico. Quando houve a migração para estações FM, decidiu-se que era melhor segmentar. Assim, quem gostava de rock tinha sua rádio só de rock, sem ter que ouvir Donna Summer. Quem gostava de Donna Summer tinha sua rádio black e não precisava aguentar AC/DC até surgir a outra música. O segundo fator é que pesando nesse apartheid tinha o movimento Disco Sucks. Os EUA viviam um momento de ódio à disco desde o fim de 79, então tudo que era black era associado a discoteca e, portanto, isolado em canais específicos.
A situação era tão crítica que a participação de artistas negros nas paradas americanas de 1980 a 1982 havia caído 80%. No fim dos anos 70 o índice de música black nas paradas era de 50%. Em 1982, as únicas músicas "negras" que haviam feito sucesso de verdade eram Truly, do Lionel Richie e Ebony And Ivory, do Stevie Wonder (mas com a ajuda "branca" de Paul McCartney). E na verdade, nem eram nada negras em sua sonoridade. E uma música branca fez sucesso nas paradas negras. Era I Can't Go For That, do Hall & Oates. Estão percebendo o que vem por aí?
A CBS, gravadora de Michael, estava quase falindo e apostou tudo no lançamento do disco. Não à toa, escolheram como single de lançamento The Girl Is Mine, dueto com quem? Isso mesmo, Paul McCartney. A presença de Paul garantiria que a música conseguisse ser tocada em rádios "brancas". Resolveram nem fazer clipe para a faixa, já que a MTV, que acabava de debutar, seguia o esquema das rádios e não tocava artistas negros.
The Girl Is Mine até teve um certo sucesso, nada tão estrondoso, mas atingiu seu objetivo: furar o bloqueio e preparar o terreno para o que estava por vir. Em janeiro de 1983, foi lançado o segundo single de Michael, Billie Jean, com uma batida e linha de baixo semelhantes àquelas do sucesso de Hall & Oates. Coincidência?
Billie Jean conseguiu o que todos queriam: que uma música negra de verdade voltasse às rádios pop e às paradas de sucesso. Apostando todas as suas fichas, a CBS mandou produzir vídeos para a faixa e também para o próximo single, Beat It. Lembrem que, excetuando-se raríssimos exemplos, quase não se dançava em videos naquela época. Quando a MTV viu que o clipe de Billie Jean era bom, mas tão bom, decidiu abaixar um pouco a guarda e experimentar exibi-lo. Pronto, acendeu-se a fagulha do megasucesso, tanto para Michael, quando para a MTV. Era um casal perfeito. Quando Beat It foi lançada, outra vez trazia o crossover black/white, com as guitarras rock de Eddie Van Halen. É importante dizer que foi em Thriller que até a imagem de Michael Jackson começou a embranquecer. O nariz vinha mais fino, o cabelo menos crespo.
A missão de Michael em Thriller era ao mesmo tempo salvar sua gravadora, impulsionar sua carreira, movimentar a indústria de discos e clipes e restabelecer a paz mundial no mundo segmentado da música do início dos anos 80. Ele conseguiu, mas nunca mais foi o mesmo. E por causa dele, nada será como antes.
Happy anniversary, darling.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

vício da semana

Isso é que dá a gente mandar as coisas pro favoritos e demorar dois meses pra ir conferir. Podia ter descoberto esse clipe da A*M*E muito antes. Estou obcecado, chocado, hipnotizado. Não dá pra tirar os olhos dela. Como uma espécie de Emília, ela é uma boneca que ganha vida no video de Play The Game Boy, mas como estamos em 2012, em vez de virar uma boneca de pano, ela vira uma espécie de Bratz, Monster High ou coisas do gênero. Mais um daqueles que dá vontade de morar dentro. Não siga o meu exemplo e dá o play AGORA!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

happy birthday, darling

Hoje o álbum Dangerous do Michael Jackson atingiu a maioridade. Para muita gente, foi o disco mais marcante dele, já que eram muito novos para terem presenciado o furor de Thriller ou de Bad. E o disco foi mesmo um evento. Todo mundo se lembra de quando o Fantástico exibiu o clipe de Black Or White, logo no início do programa. Tudo era incrível: das danças étnicas aos cenários que iam mudando sem que se percebesse, os vasos que viravam dançarinas, a participação do Macaulay Culkin, muitos detalhes que a gente só viu depois quando gravou numa fita VHS. E, claro, todo mundo p-i-r-o-u quando apareciam aqueles efeitos de morphing no fim da música. E tinha a parte "polêmica" da pantera, que a mim nem chocou tanto. A comoção foi tanta que o Fantástico reprisou o clipe no encerramento, coisa que nunca havia existido e nunca mais se repetiu.
Depois veio o clipe de Remember The Time, que também foi um assombro de bom. Michael estava em sua melhor forma videoclíptica, embora o assunto mesmo nas rodas era sua transformação física cada vez mais evidente.
Musicalmente, Dangerous foi uma mudança no som de Michael, muito provavelmente por seu seu primeiro disco solo sem a produção de Quincy Jones, com quem havia feito Off The Wall, Thriller e Bad. As músicas tinham uma pegada mais urbana, mais R&B e até hip-hop (como em Jam). Claro, o pop também estava lá, como nas faixas dos clipes exibidos por aqui, e também aquelas músicas tipo hino que só o Michael conseguia emplacar, como Heal The World e Will You Be There. Tinha até um mistério no disco: seria a voz feminina de In The Closet mesmo da Madonna? Sabia-se que os dois, no auge de suas carreiras, queriam gravar alguma coisa juntos e tinham se encontrado na cerimônia do Oscar daquele ano para se conhecerem melhor e, quem sabe, surgir uma parceria. Não deu certo. Daí Michael, que não era bobo nem nada, contratou uma moça para fingir ser a Madonna e creditou-a na faixa apenas como "mystery girl". Depois Naomi Campbell (que na época queria ser cantora) regravou os vocais para a versão do clipe belíssimo dirigido por Herb Ritts.
Eu só sei que eu corri pra comprar o CD assim que chegou por aqui e ele não parou de tocar por vários meses. Lembra de quando a gente ouvia um mesmo disco por meses a fio? Então, com Dangerous foi assim e ele alegrou meu dezembro de 1991 todo, só tocou ele nas festas de fim de ano. Ok, às vezes intercalava com o Immaculate Collection pra não cansar tanto as pessoas.
E é uma pena saber hoje que a era Dangerous foi a última que vivemos com Michael em plena forma. Seus próximos (poucos) trabalhos foram marcados por escândalos sexuais e acabaram ficando em segundo plano. Mas que bom ter podido assistir à Dangerous Tour ao vivo no Morumbi 2 anos depois do lançamento do álbum. Foi a única vez que vi Michael Jackson e a última que o Brasil o viu.
Que bom que a obra sempre permanece. Happy anniversary, darling.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

vício da semana

Bom, aqui na redação já estamos cantando a pedra da volta da 90s house há anos, né? E foi matemático, aí está ela de novo. Estamos vivendo pra essa música do Tensnake nesse momento. Tenho pra mim que ano que vem vai ser o ano que vai virar mainstream de novo, anota aí. Vocês sabem que eu não erro, né? Aumenta o som, põe aquela sua calça prateada e vem com a gente que tá bom.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

listas! pra animar o feriadão

Ok, ok, Anna Stasia (vocês já devem saber) não tem feriadão coisíssima nenhuma, já que leva chibatadas todos os dias. Mas ainda assim ela é tão desprovida de egoísmo que montou uma listinha pra vocês que estão com a vida ganha curtirem no feriadão de quase uma semana. Dá pra correr e ouvir tudo que está rolando aqui na redação luxuosa de No Caso.

El Perro del Mar - Pale Fire
Essa banda sueca na verdade só tem uma integrante, Sarah Assbring (risos), mas é uma delícia sensual e cremosa, às vezes lembra Sade, tipo na faixa Walk On By.

School Of Seven Bells - Put Your Sad Down
Imagina que a Robyn teve um filho com o Giorgio Moroder. Então, é o School Of Seven Bells. Esse EP do pessoal de Nova Iorque vai fazer exatamente o que o título promete. Então arrasta a mesinha de centro e improvisa uma pistinha na sala, que é pra dançar, pra cantar e pra curtir junto. Nada de tristeza por aqui.

Diamond Rings - Free Dimensional
Essa é outra "banda" de uma pessoa só. John O'Regan vem de Toronto e também faz uma música animada e a crítica tem adorado e eu também. As palavras descrevem sempre o som como Glam, Posh e outras que por si só já valem explorar o disco do rapaz.

Esthero - Everything Is Expensive
A Esthero também saiu do Canadá para o mundo. Seu disco meio que atira para todos os lados em termos de gênero, mas ela acerta na maioria das vezes. Um pop que podia tocar no rádio, mas não toca, sabe como? Daí continua sendo cool. A faixa-título, apesar de não se referir ao custo de vida em São Paulo, é uma das que eu mais tenho ouvido recentemente.

Aeroplane - In Her Eyes
Basta o Aeroplane lançar qualquer coisa, só um singlezinho, pra já entrar em alta rotação aqui. Amo demais.

Icona Pop - Iconic
Elas vêm da Suécia e são 9nhas e malcriadas e fazem um pop bem nervoso. E é ótimo pra suar litros na academia.

Solange - Losing You/Sleeping In the Park
Sempre ofuscada pelo sucesso da irmã que é ninguém menos que Beyoncé, Solange Knowles vira e mexe aparece com um pop-delícia. Esse single duplo parece inspirado na Janet Jackson dos 80s, aquela fase de ouro do Jimmy Jam & Terry Lewis.

Dylan Mondegreen - Dylan Mondegreen
O disco dele de 2004 While I Walk You Home eu ouvi muito. Esse novo vem na mesma linha, um pop acústico, quase folk mas sem ser modorrento, cheio de cordas, pianos e flautas-fofura.

Giorgio Moroder vs. MB Disco - From Here To Eternity
Giorgio está de volta e caiu nas graças dos fashionistas, vê se pode? Teve matéria de DEZ páginas na Fantastic Man, tocou no desfile da Louis Vuitton e agora tem uma de suas faixas icônicas remixada por um monte de gente bacana, inclusive o Aeroplane. Então corre-corre pra pegar o seu.

Breakbot - By Your Side
Eu, que sempre amei o Breakbot, achei que demorou tanto pra eles lançarem seu primeiro LP que tinham perdido o momento, sabe? Baby I'm Yours já tinha enjoado depois que foi trilha de comercial de refrigerante. Mas não é verdade. Toda vez que entra uma música deste álbum no shuffle eu piro. Eles são perfeitos e, junto com Aeroplane e Chromeo, fazem o som que eu mais curto no mundo.

Ivete Sangalo - Real Fantasia
O QUÊ???? Sim, é isso mesmo. Não dá pra ser feriado de quase verão sem ter uma Ivetinha pra tocar na praia. Relaxem e aproveitem os arranjos sofisticados do sétimo álbum de estúdio da cantora. Guitarras apimentadas, metais (de verdade) em brasa, percussão afiadíssima e muito bom gosto em tudo.

Pronto, agora vão lá curtir que eu vou trabalhar. Fuén.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Hoje é Bedtime Stories quem apaga 18 velinhas. O sexto álbum da Madonna atinge a maioridade e vem post sobre ele em breve, assim que Anna Stasia conseguir uma brechinha entre uma chibatada e outra.

sábado, 20 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Há exatos 20 anos era lançado Erotica, o quinto álbum de estúdio da Madonna, que estava também completando dez anos de carreira. Saída do sucesso da turnê Blond Ambition, da coletânea de sucessos The Immaculate Collection e do filme Na Cama Com Madonna, Madonna estava no auge. Aparecia sempre nos programas de televisão, tocava muito no rádio, estava em todas. O escritor Christopher Andersen havia publicado uma biografia não-autorizada que, como tudo que a envolve, gerou muita polêmica - e mídia - pra ela. 
Por tudo isso, havia muita expectativa em torno do seu próximo trabalho. Sabíamos que ela iria lançar um disco, um livro e um filme. Mas não ia muito além disso. No meio do ano (o verão americano) ela lançou This Used To Be My Playground, uma balada linda e melancólica. No clipe, ela aparecia inocente, em meio a campos floridos. O single foi um enorme sucesso e aqui no Brasil só podíamos comprá-la na coletânea das olimpíadas Barcelona Gold. Seria essa a direção do novo trabalho?
No início do mês veio a resposta: Erotica começou a tocar nas rádios, e foi um choque. A linha seguida foi de outro sucesso polêmico, Justify My Love. Em Erotica, Madonna encarnava a personagem Dita, que sussurrava lições sobre como, uhm, "fazer amor". No clipe, exibido no Fantástico, Madonna aparecia numa boate gay de Nova Iorque cercada de go-go boys e em cenas picantes com várias celebridades, e terminava nua pedindo carona na rua. Acho que todos os adolescentes do país que viram o clipe com os pais morreram de vergonha, como eu.
E daí Erotica chegou às lojas. Preciso dizer que há 20 anos, pré-internet, não se sabia NADA sobre esse disco e nenhum outro. Não existiam vazamentos, não existiam resenhas faixa-a-faixa, não existiam gravações rudimentares postadas no YouTube, nada. A sensação de ir todos os dias à loja pra ver se já tinha chegado o CD (aqui demorava um pouco pra chegar), aquela expectativa toda, era única.
E a expectativa foi meio por água abaixo. Erotica era um disco bem difícil de digerir para um adolescente, viu? A não ser por Deeper And Deeper, que me pegou de cara e era mesmo a conexão com sua obra anterior, através da virada latina no meio da música e a citação de Vogue. O resto era uma coisa nova, mas que a cada audição se revelava mais e ficava melhor.
Hoje, com a perspectiva que só o tempo é capaz de proporcionar, podemos dizer que Erotica seja talvez o melhor disco de Madonna, onde ela mais se arriscou como artista e como compositora. Estão ali músicas que duas décadas depois se conservam frescas, e ainda são sexy (Where Life Begins), ainda são dançantes (Words), ainda são mordazes (Thief Of Hearts). E chique, elegante, sofisticado, como em Secret Garden e Waiting. O álbum ainda produziu uma das baladas mais incríveis da carreira da Madonna, Rain, que deu origem ao melhor videoclipe da história. Ainda teríamos o maravilhoso clipe de Bad Girl, dirigido pelo David Fincher.
O impacto de Erotica no mundo pop foi sentido na época e ainda o é hoje. Janet Jackson entrou na onda sexy e explodiu mundialmente (com janet. em 1993). Hoje Rihanna talvez seja quem mais deva a Erotica seu sucesso retumbante e sua aceitação pelo público de imagens sadomasoquistas e picantes. Mas nunca se esqueçam, crianças. Foi Madonna que inventou tudo isso aí.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

vícios da semana

Lembra que em 2008 eu falei do Purple Crush por conta de uma regravação de Physical Attraction da Madonna? Pois é, QUATRO ANOS se passaram e eles lançaram um EP com outras releituras da nossa musa-diva-mor. Chama-se MadonnaWannabe e está bem legal. O melhor de tudo: você pode baixar de graça e sem culpa nessa página aqui. Eu tô curtindo isso essa semana.
Outra coisa que tenho ouvido é o álbum de um francês chamado Yan Wagner. O som é bem 80s dark, meio Joy Division, meio Depeche Mode. Na verdade, sabem o que o som dele me lembra? Da trilha sonora do filme Um Certo Sacrifício, estrelado por quem? Não tem jeito, gente, TUDO pra mim está relacionado à ela.

happy birthday, darling

Billie Jean foi a música que mudou o mundo pop como o conhecemos. Foi ela que alavancou as vendas até então mornas de Thriller, o álbum mais vendido da história. Foi com a apresentação dela no show de 25 anos da gravadora Motown que o moonwalk foi apresentado ao mundo. Foi com o clipe dela que a MTV passou a incorporar artistas negros em sua programação. Em suma, foi o single que alçou Michael Jackson ao megaestrelato. Isso todo mundo sabe.
O que pouca gente sabe é que a inspiração para Billie Jean veio de outro sucesso de 1982, de Daryl Hall e John Oates, I Can't Go For That (No Can Do). É só ouvir a linha de baixo de uma e reconhecer a outra. Daryl Hall, sem querer, ajudou também em todas as coisas citadas no primeiro parágrafo.
Claro que por si só a dupla já era uma máquina de fazer hits, com canções que até hoje tocam nas rádios adult-oriented, tipo o Michael Sullivan e Paulo Massadas foram aqui.
Hoje é aniversário de 66 anos de Daryl Hall. Vem comigo comemorar ouvindo a impressionante e deliciosa lista de sucessos dele com seu parceiro. Minhas preferidas são:

Kiss On My List
Private Eyes
One On One
Maneater
Out Of Touch

PS: O mais curioso é que, embora tenham involuntariamente desencadeado a era do videoclipe, Hall e Oates odiavam fazê-los. Num seminário sobre música em 1984, debateram sobre isso com Madonna, que obviamente já havia nascido pronta pro novo meio.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

batalha das divas

Barbra Streisand lançou essa semana seu "novo" LP, Release Me. O novo está entre aspas porque contém sobras de estúdio de gravações passadas. Ainda assim, as sobras de Barbra são melhores que a maioria das coisas que pessoas normais lançam por aí. Coisas de quem é sobre-humano como ela. 
E daí, que entre as pérolas do disco (que é ótimo), está Home, canção do musical da Broadway The Wiz, baseado em O Mágico de Oz. 
Ouvindo a versão da Barbra, lembrei da Whitney Houston, que foi lançada nacionalmente em 1983 justamente cantando a música no Merv Griffin Show. 
E claro, a versão cantada por Diana Ross no filme The Wiz de 1978. 
Barbra, Whitney, Diana. Todas divas absolutas, todas que eu amo. Mas quem fez mais jus à canção? De qual versão vocês gostam mais?

sábado, 6 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Hoje, há exatos 30 anos, era lançado nos EUA o primeiro single de uma artista que iria mudar pra sempre o curso da música e da cultura pop, Everybody. Hoje não preciso nem dizer de quem se trata, mas naquela época ninguém (a não ser os frequentadores da noite novaiorquina) sabia quem era Madonna. E, se dependesse do selo Sire, com quem havia assinado contrato, continuaria sem ser tão conhecida. Isso porque eles resolveram lançar o single sem a foto da cantora, porque todo mundo que ouvia a música pensava se tratar de uma cantora negra. Claro que a essa altura isso parece sem cabimento, mas ouçam Anita Ward ou Stephanie Mills e suas vozes de Minnie Mouse depois de um balão de hélio e vocês entenderão.
Em 1982 o mundo não era tão globalizado e as coisas demoravam um pouco mais para se difundirem. Aqui no Brasil, Everybody deve ter começado a tocar mais pro final do ano, e no início do ano seguinte entrou para a trilha sonora da novela Final Feliz, cujo disco eu comprei na Mesbla só por causa dela. Foi ali que aprendi o nome daquela cantora, Madona (a impressão na contra-capa vinha com um 'n' só). E, de lá pra cá, eu e o mundo nos apaixonamos perdidamente, pra sempre.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

vício-fofura da semana

Eu só conheci o Karmin esse ano, com o lançamento de seu primeiro single por uma grande gravadora, Brokenhearted. E não tinha como não gostar, já que a música pega emprestados elementos de Summerboy da Lady Gaga, que por sua vez surrupiou coisas de Heart Of Glass do Blondie. Uma verdadeira fagocitose pop. Fiquei ansioso pelo disco de estreia, Hello, mas não me pegou. Fuén. E eu acho que eles têm tudo pra ser um sucesso muito maior (e o Nick Noonan é um GATO). Mas daí fui ouvir coisas antigas independentes deles, e tem tanta coisa legal que provavelmente a culpa de Hello não ter dado certo foi do A&R da gravadora.
Hoje ouvi em loop Inside Out, que tem um quê de Beyoncé branca. Dá uma olhada:

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

pra animar a semana

"Ai que calor!" é a única coisa que você está pensando nesta segunda-feira DE INVERNO. Parece que enquanto dormíamos fomos transportados para Cuiabá. Mas já que o clima é de alto verão, nada melhor do que aumentar o volume e curtir aquele pop bem ensolarado, pra cima, feliz. Vem comigo!

O Alphabeat dispensa apresentações pra quem lê esse blog, né? Sou obcecado com eles há anos, principalmente com o Anders SG (suspiro). E esses dinamarqueses estão de volta com um novo álbum, Express Non-Stop, que será lançado na sexta (24). O trabalho vem puxado pelo clipe-fofura Love Sea. Várias celebrities fazem aparições relâmpago: tem Sam Sparro, Boy George, Jake Shears, Nile Rodgers. Você consegue identificá-los?

O Parralox é uma dupla australiana que eu amo e eles também são pop puro na veia. Aproveitando a onda dos lyric videos (em que apenas a letra da música aparece na tela, economizando um bom dinheiro e de quebra ensinando o povo a cantar), eles criaram uma apresentação ABSURDA só com capas clássicas de discos que marcaram história. A música Sharper Than A Knife é antiga, de 2009, mas ganhou nova roupagem pelas mãos de Pete Hammond, simplesmente o cara que remixava TODOS aqueles hits do Stock Aitken Waterman na virada dos 80s pros 90s.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

listas! pra animar o feriadão

Já faz um bom tempo desde nossa última lista dos discos que eu sugiro ouvir. Bem, amigos, chegou a tão esperada hora. Coloca seu laptop pra funcionar a todo vapor e conheça o que está bombando aqui na redação.


Two Door Cinema Club - Beacon
Os irlandeses aparecem com seu novo trabalho, bem naquela linha roquinha gostosa que já conhecemos. Não vai mudar o mundo (alguma coisa vai?), mas é divertido. Ouça Pyramid.

Eugene McGuinness - The Invitation To The Voyage
Eugene é um rapaz de Londres que a princípio não me encantou com sua voz, mas cujas músicas são tão boas que eu me rendi e estou curtindo.

Jessie Ware - Devotion
Jessie Ware é outra inglesa a quem TODO MUNDO se refere como "a nova Sade". Vamos deixar os rótulos de lado e deixar a moça ser feliz, gente. Ela faz uma música bem sensual, ideal pra deixar rolando quando você traz aquele "lanchinho" pra casa.

Erik Hassle - We Dance
A Suécia, vocês sabem, é um celeiro de música pop boa. Melodias cantáveis, arranjos felizes, não tem como dar errado.

Pet Shop Boys - Elysium
O novo dos PSB está arrasando. Eles mesmos se referem a Elysium como o disco mais bonito que já fizeram. E é mesmo, apesar de ser um disco denso. Pense em Behaviour pros anos 2010s

Jens Lekman - I Know What Love Isn't
Fofura muito fofa esse novo do Jens (pronuncia-se Yens), outro sueco que vem arrasando em arranjos com cordas, flautas, e um monte de coisas chiques que deveriam existir sempre no pop. É como se ele fosse o filho do Morrissey com o Style Council.

Beat Connection - The Palace Garden
Adoro nome de banda que parece saída dos anos 70. Eles vêm de Seattle e fazem um eletrônico-indie-dançante bem gostoso. Ouça Palace Garden, 4 a.m.

Elton John vs Pnau - Good Morning To the Night
Este é fortíssimo candidato ao top 10 (talvez 5) de melhores discos do ano. Os australianos do Pnau recortaram e colaram milhões de trechos de músicas da Elton e construíram novas canções, todas absurdas e deslumbrantes.

Hot Chip - In Our Heads
Os ingleses do Hot Chip, apesar do sucesso modernete que sempre fizeram, nunca haviam me arrebatado. Bem, eles conseguiram com seu quinto álbum, o melhor e mais acessível deles.

Infadels - The Future Of The Gravity Boy
Outra banda inglesa, os Infadels acabaram de anunciar sua separação via Facebook. Uma pena, pois eu já ouvi muito este terceiro e último disco deles desde o seu lançamento em março. Synth-Dance-Rock bem legal.

Jupiter - Juicy Lucy
Só pelo nome do disco, já vale conferir. O duo de Paris faz um som bem synthpop ideal pra colocar no iPod e ir pra academia queimar todo aquele OxyElite que você toma pra ficar seca.

Lovelock - Burning Feeling
O Lovelock, de Nova Iorque, não é exatamente uma novidade. Apesar do disco ter saído apenas este ano, várias músicas já haviam sido lançadas, algumas há bastante tempo. Maybe Tonight é uma das coisas mais deliciosas que eu conheço. Corre pra ouvir.

Twin Shadow - Confess
O Twin Shadow também saí dos EUA para o mundo. Seu som é uma coisa meio New Wave, meio Dark, aquelas coisas com perfume de 80s que a gente a-m-a por aqui.

Still Flyin' - On A Bedroom Wall
De San Francisco, eles fazem um pop melodioso, pra cantar junto, desfilar na rua e fingir que a gente é adolescente de novo.

James & Evander - Bummer Pop
O nome do disco já é bem direto. É pop, mas tem um lado de melancolia aí. Tipo um Synth-Folk. Eles vêm do outro lado da ponte do Still Flyin', em Oakland.

Dimitri From Paris - Back In The House
Meu DJ favorito em todo o sempre vem com nova compilação, e claro que está ma-ra-vi-lho-sa. Desta vez ele deixou a disco um pouco de lado e se concentrou no house. Ainda assim, fecha um dos dois sets com uma absurda versão de Relight My Fire do Dan Hartman com Loleatta Holloway. CORRE!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

é amanhã!

Acho que nunca dei uma festa na vida. Ganhava festinhas de aniversário da família, claro, depois ganhei dos amigos. Mas eu nunca organizei eu mesmo uma festa. Como eu deixei de fazer aniversário depois de uma certa idade (e todo deveria parar também), resolvi fazer uma festa que homenageasse alguma coisa que eu gostasse. Até porque a etiqueta diz que não se deve dar festas em homenagem a si próprio. Vai daí que resolvi celebrar a novela Dancin' Days, que eu adoro e tem como elementos principais a noite, a música, a dança, a festa em que vale ser alguém como eu, como você.
Está dando muito trabalho e eu espero que tudo isso se traduza em alegria pra todo mundo amanhã. Para já ir esquentando os tamborins, pega aquela sua sandália, sua meia de lurex, aquela garrafa de Absolut imitando globo de espelho que todo mundo tem, e começa relembrando nosso mixtape Discothèque.

happy birthday, darlings

Duas leoninas que aniversariam hoje são Suzana Alves, a eterna Tiazinha, e Isabel Fillardis. E devemos comemorar porque as duas, cada uma à sua maneira, contribuíram para a cultura pop brasileira.
Isabel Fillardis apareceu com seu grupo Sublimes no Fantástico de 1993, cantando Boneca de Fogo, e eu achei aquilo incrível. Um clipe lindo dirigido pelo Andrucha, uma música antenada com o pop mundial da época (coisa rara de acontecer no pop brasileiro até hoje), a letra surrealista do Fausto Fawcett. Eu corri pra comprar o CD e ouvi muito. Várias outras faixas eram bem legais, uma pena que elas viraram mesmo one-hit wonder.
Tiazinha, já em seu sucesso absurdo do fim dos anos 90, nunca havia me interessado muito, e não é difícil entender por que, né? Mas daí, capitalizando em cima do sucesso e talvez querendo almejar um outro tipo de carreira, resolveu gravar um disco e chamou o Vinny (que estava bombando na época) pra produzir seu single de estreia. O disco em si era horrível e eu nem tive coragem de comprar, mas minha irmã me deu de presente de aniversário. Beijo, irmã. Mas o que importa mesmo é que Uh! Tiazinha! era pura diversão e eu me jogava na pista quando tocava. Era Gretchen 2000, sabe como? Hoje já dá pra olhar pra trás e lembrar com carinho. Então vem (vai, vem, vai, move your body, don't stop).

quarta-feira, 27 de junho de 2012

whatever happened to xuxa?

Hoje é aniversário do Robby Rosa, aquele que foi do Menudo e depois gravou dois discos solo em português aqui no Brasil. E eu fui procurar no YouTube seu maior sucesso para fazer um post happy birthday, darling pra ele. Ser Feliz tocava todos os dias no Xou da Xuxa em 1989, eu adorava. Mas o que mais me chamou a atenção foi ver a Xuxa, esfuziante, divertida, e relembrar por que ela é a artista mais bem-sucedida do país (com uma fortuna avaliada em 800 milhões de reais, tá bom pra você?). Atualmente todo mundo fala tão mal dela que quem não viveu a era Xuxa em seu auge não entende direito o que aconteceu. Parece que uma luz se apagou ali, uma pena. O que será que houve?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

pra animar o fim-de-semana

O finde já está aí na portinha, gente, só basta acreditar (© Xuxa). E é com esta montagem/montação incroyable que eu quero me animar. Let's Have A Kiki é a melhor música do último dos Scissor Sisters, e agora ficou ainda melhor com imagens. Tranque as portas, feche as cortinas, e vem fazer um kiki com a gente.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

happy birthday, darling

Hoje uma musa diva divina faz aniversário, e eu não podia deixar a data passar em branco. Eu queria que mais pessoas conhecessem e admirassem Raffaella Carrà, porque não há um só vídeo, uma só apresentação que não me deixe de queixo caído. A ousadia! As roupas! As danças! É tudo tão absurdo, tão maravilhoso, que não há nada que se faça hoje que se compare ao que Raffaella fazia há mais de 30 anos. Se joga!

terça-feira, 12 de junho de 2012

vício da semana

Eu PIRO com televisão regional, gente. Pra mim, basicamente, é a única forma de tevê que realmente me diverte, me informa, e me faz descobrir tantas coisas maravilhosas que vira e mexe trago para vocês. A delícia da vez é um oferecimento da querida Sarah (@sarahshoeme), que acabou de se mudar pro interior e já traz essa gostosura pra gente. O Canal 20 é uma perdição, não dá nem pra saber por onde começar. Mas aqui na redação nós separamos dois aperitivos pra quem quiser ingressar neste fabuloso mundo. Começamos com o programa Mundo Fashion, apresentado por Kiko Baruffini. Depois, não deixem de conferir o programa de cobertura de eventos (eu vivo!) da Lelinha Gentil.

feliz dia dos namorados

Eu não sei de vocês, mas olha, eu já passei muitos dias dos namorados da minha infância ouvindo essa música e sonhando com o dia que eu e o Jordan ficaríamos juntos. Ou então com o dia em que eu também seria um cantor de sucesso rico e famoso e todos também suspirariam por mim, risos. Mas sabem uma coisa que eu só fui perceber muitos anos depois? Cantar em falsete pode ser muito legal musicalmente, mas não tem o menor sex appeal, gente. Imagina o Jordan Knight chegando todo lindo daquele jeito e soltando um gritinho desses no seu ouvido? Fuén!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

pra animar a semana

Hoje tem mais pop-delícia pra gente atravessar a semana até o feriado. Minha mais recente obsessão é o galês gatinho Rod Thomas, que atende por Bright Light Bright Light. O disco de estreia dele se chama Make Me Believe In Hope e sai hoje nas boas casas do ramo. Corre-corre pra pegar o seu e vem pintar um arco-íris de energia!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

pra animar o fim de semana

Já que falamos no Paradise Garage aqui embaixo, por que não irmos direto na fonte? Pra quem não sabe, o DJ Larry Levan era quem comandava as picapes do clube, todas as noites, o tempo todo. Larry é uma lenda da noite e da música eletrônica/dançante, e tinha o poder de transformar em hit tudo o que tocava. Quem quiser ir mais a fundo e descobrir como tudo que há hoje é consequência do que já houve antes, existe um documentário de 2003 chamado Maestro. Lá, além de Levan e do Paradise Garage, você vai ouvir depoimentos de gente importantíssima como Frankie Knuckles, François K, Jellybean Benitez (daí a gente já liga à Madonna, claro) e tantos outros.
E a internet é tão maravilhosa, gente, que nós podemos ouvir NA ÍNTEGRA como foi a última noite do Paradise Garage, no fim de semana de 25 a 28 de setembro de 1987. Chama os amigos, prepara uns drinquinhos e quando for meia-noite põe o Larry Levan tocando pra vocês na sala de casa. Luxo pesado!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

o melhor disco do ano?

2012 está mesmo sendo um ano bem legal pra música pop de qualidade, hein? Já tivemos muitos lançamentos bacanas este ano, como o do Scissor Sisters que acabou de sair. E ainda temos um novo do Alphabeat vindo por aí, a gente AMA! Mas estou achando mesmo que o troféu de disco do ano vai para o Return To Paradise do Sam Sparro, que sai depois de amanhã (dia 1º).
Nada me tira da cabeça que o tal Paradise pro qual o cantor sugere que voltemos é o lendário clube novaiorquino Paradise Garage que funcionou de 1976 a 1987 e foi a Meca da música dançante, desde a época da discoteca até o surgimento do house e do tecno do fim dos anos 80.
E em seu segundo álbum, Sam Sparro passeia por todos os ritmos mais famosos de boate em suas composições de forma bem democrática, assim como era o clube, ao contrário do mais famoso (e bem mais elitista) Studio 54. Sam promove seu retorno ao Paradise evocando sucessos de artistas como France Joli em We Could Fly, Sylvester na faixa Closer, ou a principal figura com a qual é sempre comparado, Prince em Quarter-Life Crisis.
É pra dançar, é pra cantar, é pra resgatar a alegria de sair à noite e voltar pra casa de manhã suado, realizado e feliz. Eu tô voltando pro paraíso com o Sam Sparro, e se eu fosse você vinha com a gente, tá?


UPDATE: Eu juro que só vi esse video agora, depois de ter escrito tudo isso aqui em cima. Bem, eu estava certo, né? Sam confirma tudo que eu disse, tá? Mas o melhor não é isso! É a forma como ele resolveu falar do disco. Te lembrou alguma coisa? Te amo pra sempre, Sam

sexta-feira, 25 de maio de 2012

e a animação não para

Êta sexta-feira boa. Já está rolando por aí o novo do Scissor Sisters, hein? E olha, é tipo maravilhoso. Eu não havia gostado muito do single de estreia Only The Horses. Aliás, tá rolando meio que uma overdose de Calvin Harris na música pop de 2012, né? Isso enche, porque parece tudo a mesma música. Mas pra minha feliz surpresa, o disco não se parece muito com o single. É gay, é dançante, é divertido, é mais pra cima que o antecessor Night Work, que também era dançante, mas era sombrio como um after na Augusta.
Se eu ainda não te convenci, dá uma olhada no "comercial" que eles fizeram pra promover o disco. Fala que não é tudo? Vem que tá legal.

pra animar o fim de semana

Tem clipe fresquinho e muito legal da minha, da sua, da nossa amada Kylie. É um típico exemplo de música que fica melhor por causa do vídeo, que não tem nada de mais, mas ainda assim é contagiante. E é incrível como o tempo não passa pra essas mulheres, né? Kylie continua uma menina e cada vez mais bonita. Então corta aquela sua camiseta em tiras, finge que é esse vestido abusado que ela usa e vem dançar comigo.

domingo, 20 de maio de 2012

produtos surreais


Mais uma adição à nossa lista de coisas surreais com o monograma da Vuitton.

we [heart] tilda!

Tilda Swinton às vezes me dá muito medo. Quase sempre, na verdade. Mas ela tem um não-sei-o-quê que me atrai e eu não consigo parar de olhar pra ela. Ela não se parece nem se comporta como nenhuma outra estrela de cinema atual, e isso já é o suficiente pra ganhar muitos pontos na escala extra-cool, né? Pra ganhar de vez meu coração, ela posou para a capa da revista Candy, "a primeira revista de estilo transversal", em que cada celebridade de capa aparece com outro gênero. Já teve James Franco feminino, já teve Chloë Sevigny vestida daquele fotógrafo que eu detesto. E o mais maravilhoso é que a capa da Tilda não é ela vestida de homem, porque isso não seria mesmo muito distante da realidade, daí colocaram-na hiper feminina, quase uma super-heroína a la She-Ra. Deslumbrante. Queria que Tilda Swinton fosse uma cantora pop.
Corre pra ver as outras fotos aqui.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

não sei o que dizer



Hoje perdemos a pessoa física de Donna Summer. Claro que a artista e sua obra vivem eternamente. Ainda bem. Donna Summer é a artista mais importante da música dançante em todo o sempre. O remix e as versões estendidas de sucessos foram catapultados por ela. Nos livros de história, está lá: quem inventou o disco de 12 polegadas com apenas uma música de cada lado foram os jamaicanos e seu reggae. Mas foi com LaDonna Gaines que ganhou popularidade e definiram uma indústria que, até hoje, lança remixes de 8, 9, 14 minutos de uma música. Essa "uma" música poderia ser na verdade vários movimentos, variações sobre um tema, assim como a música clássica. Quem inventou o que se tornaria praxe foi Donna Summer, junto com seus parceiros Giorgio Moroder e Pete Bellotte.
I Love To Love You Baby foi a resposta disco (quando o termo ainda estava sendo inventado) para Je T'aime, Moi Non Plus, que havia causado escândalo em 1969. A música de Donna ocupava o lado inteiro de um LP, com quase 17 minutos. Entenderam? A versão "remix" ERA a versão do álbum. Em 1975!
Depois disso, apostaram nos discos-conceito: a trilogia do amor (A Love Trilogy), as quatro estações do ano (Four Seasons Of Love), a volta ao passado (I Remember Yesterday), cada um mais incrível que o outro. E mais ambicioso. Eram cordas, eram metais, eram orquestras, eram arranjos. E era aquela voz. A VOZ que era capaz de sussurar gemidos era também capaz de soltar agudos e graves e volumes e segurar uma nota e encarnar personagens diferentes.
Daí justamente nessa volta ao passado de I Remember Yesterday, Donna Summer termina o disco com um petardo futurista: I Feel Love, que mudou pra sempre o curso da música eletrônica. Não haviam orquestras, não haviam arranjos rebuscados, havia só um sintetizador e a voz. O resto é história, literalmente. E das boas. Das melhores.
Donna Summer será sempre lembrada como a Rainha da Disco, o que ela indiscutivelmente foi. Mas não vendeu 130 milhões de discos "só" com a disco. Passeou também pelo synth-pop do começo dos 80s, pela dance music chiclete do fim dos 80s, pelo R&B dos 90s, pelo house (lembra quando tocava State of Independence nas festas tipo Val Demente?), pelas baladas, até seu último disco Crayons em 2008, mesmo ano em que Lady Gaga nasceu pra gente. E Crayons, pensei na época quando ouvi pela primeira vez, não ficava nada a dever com o pop que estava sendo feito para a época.
O maior choque de todos é que Donna, sempre muito discreta e reservada, assim como não saía em tablóides também não avisou a quase ninguém de sua doença. Muito digna e chique. Ficará pra sempre em nossos corações e em nossos iPods, ou em qualquer formato que possa surgir.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

reflexão da semana

De vez em quando a gente assiste a alguma coisa que desencadeia uma série de reflexões, e é tão gostoso poder pensar a respeito do mundo em que estamos vivendo, e poder chegar a algumas conclusões ou a outras dúvidas sobre o momento pelo qual atravessamos. "Sem refletir, qualquer um vai errar, penar." E a dúvida com a qual sempre me deparo é: seria o mundo de hoje mais careta do que já foi? Às vezes acho que sim, definitivamente; outras acho que não podemos analisar o presente com os olhos do passado, apesar de saber que "the future of the future will still contain the past".

É fato que não temos hoje um artista jovem como foi Ney Matogrosso, não com a mesma popularidade e alcance. Esse video foi exibido no Fantástico, gente. Alguém consegue imaginar algo parecido na Globo atual, que edita até abertura de novela em reprise? Do clipe do Ney, me lembrei dos programas maravilhosos do Rodrigo Faour sobre a sexualidade na música popular brasileira, muito mais avançada antes do que hoje (parte 1 aqui e parte 2 aqui).
Da arte, parti para a noite, duas coisas intrinsecamente ligadas. E me deparei com esse documentário sobre o clube Madame Satã na São Paulo dos anos 80. Será que há algo sendo feito hoje que será lembrado daqui a 20, 30 anos dessa forma? A noite que eu vejo existir (e que às vezes frequento) está tomada por empresas que controlam várias boates e restaurantes conglomerados, uma coisa meio sanitizada/corporativa/mainstream demais. O Madame reabriu recentemente, e eu ainda não conferi (devo ir essa semana), mas seguramente não terá o mesmo impacto, principalmente por ser um revival e não uma coisa nova.
Terminei o post e não cheguei a conclusão nenhuma, e nem pretendia. Mas dividam comigo seus pensamentos aqui nos comentários. De repente a revolução começa aqui mesmo, já pensou?

terça-feira, 8 de maio de 2012

vício da semana

Os canadenses do ColeCo pegaram o I Wanna Be Down, hit de 1994 da Brandy, e transformaram nessa delícia absurdista fechatória. Estão vendo/ouvindo porque estou saindo cada vez menos pra dançar, gente? Se houver um lugar onde se possa balançar ao som de coisas desse naipe, vocês me avisem, hein? Por enquanto, a sala da minha casa é a melhor pista de dança de São Paulo. Vem!


PS: Querem ouvir mais o som do ColeCo? Vai lá no SoundCloud deles.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

listas! pra animar o fim de semana


É chegada a tão esperada hora de nossas listas. Periodicamente a gente tem que atualizar nossos telefones/players com as músicas do momento, né? Claro que você, antenado(a) que é, já sabe de um monte de coisas que estão rolando por aí. Mas e aqueles discos mais obscuros, que você olha a capa e nem sabe do que se tratam? Pois é, eu ouço pra vocês e digo se (sob meu prisma, obviamente) valem a pena ou não. Curadoria de luxo, queridinha(o), do you know? Só No Caso traz pra vocês, tá? Aqui na redação ficamos assim, ó:

Eric Saade - Saade vols.1 e 2
O mocinho da Suécia quer conquistar o mundo com seu pop grudento, daqueles que quase dão vergonha de ouvir quando já se passou dos vinte e uns. Mas ele é uma graça e não tem como não sair cantando pela rua. Os discos saíram no ano passado, mas tão na validade ainda, tá?

Sébastien Tellier - My God Is Blue
O novo trabalho desse francês que a gente adora por aqui está um luxo, viu? É adulto, é chique, é dançante, é sensual. Dá pra deixar tocando naquela festinha com seus amigos da moda e todos vão te admirar pelo bom gosto. E ainda tem remix do Dimitri para a faixa Cochon Ville.

Niki & The Dove - Instinct
Muito legal o début desses suecos, cheio de atmosferas meio sombrias que explodem em vocais bem poderosos.

Miike Snow - Happy To You
Eles também vêm da Suécia e dispensam apresentações, né? Eu viciei na estreia deles em 2009 e este segundo álbum não decepciona.

Marina & The Diamonds - Electra Heart
Tá, eu sei que o disco ainda não saiu, mas SEIS faixas já estão dando sopa por aí. A galesa de família grega Marina vem bem mais pop dessa vez, mas sem ser Katy Perry, sabe? Curtimos!

Donkeyboy - Silvermoon
Essa é uma boyband norueguesa que tem tido alta rotação por aqui. Gostosinho pra ouvir no shuffle junto dos seus pops favoritos.

Just Jack - Rough/Ready
É só um EP com quatro faixas, mas tava com tanta saudade do Just Jack que qualquer coisa tá valendo. Adoro.


Chromatics - Kill For Love
Quem curtiu a trilha sonora do Drive (da qual eles participaram) vai curtir também o novo desses americanos tão ousados que abriram o disco com um cover do Neil Young. Ou seria do Lulu Santos?

Thieves Like Us - Bleed Bleed Bleed
Eles são suecos, alemães, franceses, são do mundo! É daqueles discos meio lisérgicos, deliciosos pra ouvir agora nesse outono/inverno que só agora começa a dar as caras.

Sam Sparro - Return To Paradise
Outro disco que ainda não existe na vida real, mas as 3 faixas que já saíram são tão boas, mas TÃO BOAS que não podia deixar passar. Fora que os remixes são uns melhores que os outros. Sam, nunca mais demore 4 anos pra gravar outro disco, ok? Te amo!

Happy Hands Club - Parking Lot
A Suécia arrasa sempre e vocês sabem disso, né? O Happy Hands Club também é de lá e vem com um roquinho bem 80's, bem dark daqueles que a gente adorava, pra sair todo de preto e All-Star OH WAIT! Ainda é assim, né?

BONUS: dois singles que tecnicamente não entram pras listas, mas que são viciantes também: a estreia autoral do DJ ShyBoy com Bird In Flight, e a australiana Ricki-Lee com Do It Like That no remix do Fred Falke.

PS: Ok, não vou resistir ao megahit do momento e vou jogar também a Carly Rae Jepsen com Call Me Maybe. Pronto, admiti.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

pra animar a semana


Olha, tudo que a gente precisa num início de semana é uma compilação como essa que acabou de sair, gente. O pessoal do blog ElectroQueer está lançando This Beat Is Poptronik, com 32 faixas de puro pop-delícia pra gente cantar, dançar, desfilar, viver. A parte mais legal é que você pode ouvir tudinho pelo soundcloud aqui embaixo, ó. Vê se sua semana não vai ser melhor com isso:

sexta-feira, 13 de abril de 2012

pra animar o fim de semana


Uma de minhas bandas favoritas, Alphabeat, está de volta com o novo clipe Vacation, e é tudo que a gente ama neles: um pop colorido e ensolarado, sem vergonha de se assumir. Eu sou apaixonado pelo Anders SG, mas quem não é? A diferença entre mim e vocês é que eu vou me casar com ele, tenho certeza (não precisa espalhar que, quando eu digo "ele", me refiro ao poster em tamanho real que tenho na porta do meu armário).
E fora que, sério, tudo que a gente precisa é mesmo de umas férias, né? Nossa Rainha Madonna já apregoa isso há 30 anos. Então larga tudo e vem curtir o finde com a gente. Ainda se fala finde?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

pra animar o feriado



O DJ extraordinaire Camilo Rocha e meu ídolo desde os tempos da revista Bizz fez um mixtape MARABICHOSO só com músicas de 1981, gente. Por que 81? Ele explica tudinho aqui e também dá pra baixar e levar com você no seu telefone, mp3 player ou tablet. É tipo aula, viu? Quer aprender com quem sabe? Nós de No Caso damos o caminho das pedras. Gostou? Então corre aqui e se joga com nossas mixtapes exclusivas também.

produtos/notícias/ideias surreais


Conheçam Leão de Judá, o primeiro refrigerante gospel do Brasil (e do mundo?). Ele existe desde 1999, mas agora quer conquistar o universo. Como? Desbancando nada menos do que a Coca-Cola, que tem um faturamento de 23 BILHÕES de reais anuais em todo o mundo. Quem está por trás da empreitada ambiciosa é, claro, a igreja Universal, que começou uma campanha furiosa em cima da concorrente, chamando-a de "água suja do inferno" e a velha história (falsa) de que a bebida é até hoje feita com folhas de coca "para viciar as pessoas na cocaína." Disse ainda que o nome da Coca-Cola ao contrário significa "alô, diabo."
Agora vem comigo, todo mundo em uníssono: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.
De resto, desejo boa sorte à Coca-Cola. Acho uma pena um império construído ao longo de tantos anos cair assim tão rapidamente. Eu mesmo já vou passar a beber Leão de Judá assim que lançarem a versão diet.

PS: Leão de Judá está à venda exclusivamente no CB.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

eu S2 deborah blando


Tô amando essa entrevista da Deborah Blando, gente. Tem muita coisa boa aí, hein? Curto que ela já começa chamando a Adriane Galisteu de Dri, depois diz que era famosa desde criança, tipo Michael Jackson, que vivia na bolha, que não tinha reality check, que tinha o mesmo empresário da Cyndi Lóper. Adoro que ela enaltece o próprio talento muitas vezes. Mas, ainda bem, a voz continua ali intacta. Tá cantando bem como sempre. Torço por ela. Vamos acompanhar.

quinta-feira, 29 de março de 2012

susto do dia


Se esta fosse uma foto dos anos 70, eu conseguiria entender e perdoar. Mas é de 2012, e este é Hugo, o filho de Deborah Bloch e Olivier Anquier. Ele tem 15 anos e imagino que deva sofrer horrores no colégio. Ou "it's so cool to be uncool"?

estou confuso


Nossos leitores de longa data sabem que a gente adora Deborah Blando (o h do nome voltou?) e que vira e mexe tentamos ter alguma notícia sobre a fofa. Até onde sabíamos, a história era que Deborah havia desenvolvido um transtorno bipolar e entrava e saía de clínicas frequentemente, daí seu sumiço da mídia. Qual não foi a minha surpresa hoje quando o Extra publicou uma matéria em que Deborah afirmou que era viciada em drogas e agora está saindo de um período de reabilitação. Sinto muito, mas nada bateu com nada. Tá mal contada essa história, hein?

terça-feira, 27 de março de 2012

pra animar a semana


Uau! Uau! Uau! Tô meio passado com essa música, hein? É tudo que a gente gosta no lugar que a gente mais cher! Se você precisa de alguma coisa pra intercalar entre audições do MDNA pra não enjoar tão rápido, vem aqui que tá muito bom. Não tem jeito, tô super torcendo pros anos 90 chegarem mesmo com força total.

segunda-feira, 26 de março de 2012

mdna: outras considerações



Claro que eu não ia conseguir escrever só o que está aqui embaixo, né? Vou só lançar algumas ideias que passam pela minha cabeça maluca quando ouço MDNA:
  • Eu gosto muito mais das músicas que fecham o disco. Minhas favoritas no momento são I Fucked Up e Best Friend, que também são as mais tristes.
  • Madonna, mesmo falando de sua separação em metade do disco, em nenhum momento fala em chorar, em lágrimas. Ela não é mulher de chorar, ela faz os outros chorarem por ela ("instead I made you cry"). Adoro.
  • Toda vez que começa Beautiful Killer eu lembro desse jingle que as Spice Girls gravaram antes da fama, quando ainda se chamavam Touch.
  • Eu sempre piro um pouquinho quando o instrumental de Love Spent cita Hung Up.
  • Some Girls pode até nem ser sobre Lady Gaga, afinal de contas ela já havia escrito She's Not Me quando Gaga ainda nem existia. Mas nada de tira da cabeça que ela quis causar polêmica de propósito, porque a música, além de ter os teclados quase idênticos a I Like It Rough no refrão, ainda cita Express Yourself na letra, a música que Gaga foi acusada de copiar.
  • A música que eu mais me pego cantando mentalmente é Falling Free.
  • Embora seja padrão no pop de hoje não usar backing vocals de verdade, ainda sinto falta. Madonna sempre teve arranjos de backing incríveis, usados sempre com parcimônia. Isso de multiplicar as vozes por computador sem gravá-las novamente é uma coisa a que não consigo me acostumar. A única segunda voz que é realmente gravada é de Falling Free.
  • Outra coisa que Madonna sempre fez bem foi utilizar arranjos de cordas, desde que começou, em Papa Don't Preach. Falling Free, Beautiful Killer e I Fucked Up têm arranjos de cordas de verdade bem legais. Não entendi porque Masterpiece tem "cordas" sintetizadas em teclado.
  • Podem me chamar de imundo, mas toda vez que chega aquela parte I-I-I-I'm Addic-, I'm Addic-, eu penso em I'm A Dick, I'm A Dick. O que logo me faz lembrar de Gretchen cantando I'm A Cu, o que me faz AMAR ainda mais I'm Addicted.

quinta-feira, 22 de março de 2012

vício do ano: mdna


MDNA é lançado no ano em que Madonna completa 30 anos de carreira. E o álbum é mesmo, como já havia dito, um extrato concentrado de tudo que ela já fez, quase um greatest hits, porém atualizado para 2012. Estão ali todas as personagens que já encarnou: a Material Girl, a menina inocente dos anos 50 de True Blue, a católica, Dita, Veronica Electronica, M-Dolla, a violenta da era Guy Ritchie e tantas outras. Elas vêm misturadas, processadas, indivisíveis, mostrando que ainda habitam a mesma artista e que há verdade em cada uma delas. Os melhores trabalhos da Madonna sempre foram permeados de verdade e MDNA é, em sua maioria, verdadeiro e tocante, sem deixar de ser dançante e animado ao mesmo tempo. Dessa forma, consegue a proeza de agradar a todos os fãs antigos em pelo menos algum momento e conquistar novos que estão se entendendo por gente agora. Nessa tarefa ambiciosíssima, Madonna cumpre o que promete e se garante por mais um bom tempo num lugar que podem até tentar tirar dela, mas que pertence única e exclusivamente a quem o inventou: ela própria. Genial!

PS: Havia escrito uma introdução gigante, quase um tratado sobre o universo pop até o momento. Mas, em 2012, quem quer ler textos gigantes, né? Vamos digerindo, deglutindo, fagocitando, assim como essa moça aqui em cima.

quarta-feira, 21 de março de 2012

produtos que a gente ama e quer!


Todo mundo conhece os amplificadores Marshall, né? Eles são obrigatórios desde a bandinha do condomínio até as bandas mais-mais do planeta. E agora inventaram um frigobar que, por fora, é igualzinho ao amp, já pensou que incrível no seu escritório ou na sala de TV? Eles já lançaram a campanha e já deram o preço (299 obamas), mas só começam a entregar em outubro desse ano. Corre lá pra mais detalhes e concorrer a um!

vício do dia


Uma coisa que eu sempre gostei na Madonna é o fato de sempre me indicar alguma forma de arte que eu não conheça, através de referências em seus trabalhos. Foi assim com o vogue novaiorquino, com Tamara de Lempicka, com as múltiplas homenagens em Bedtime Story, e tantas outras. O assunto do dia, claro, é o clipe de Girl Gone Wild, que me leva a mais uma descoberta: o grupo ucraniano Kazaky. Estou devorando tudo no YouTube e estou adorando, e vocês sabem que eu piro com coreografias, né? Morro de vontade. Fora que eles são lindos de viver. Quem topa ir comigo de meia-calça e salto pra boate no fim-de-semana?

terça-feira, 20 de março de 2012

passado!


"Madonna, volte a ser puta, como em Justify My Love, Na Cama com Madonna, o livro Sex! Madonna, queremos coreografias tipo Vogue! Madonna, você não ama mais as gueis! Madonna, mimimimimimimi." Parece que Madonna pegou, virou, e falou assim: "ah, é? Então watch this!"

segunda-feira, 19 de março de 2012

pra animar a semana


Video novo do Sneaky Sound System, que nós da redação amamos e já recomendamos o disco-delícia deles, lembra? Ecos da década que não vai embora na música, o clipe tem um perfume de C+C Music Factory que é irresistível. Ainda vamos muito falar dos 90s esse ano, hein?

domingo, 18 de março de 2012

happy birthday, darling


Quem apagou 53 velinhas hoje foi nossa querida Irene Cara. Irene era uma das grandes promessas da virada dos 70 pros 80. Estrelou o filme Sparkle (76), que ganhou remake esse ano com ninguém menos que Whitney Houston, em seu último trabalho. Depois foi convidada a protagonizar Fama (80), cujas duas principais canções eram cantadas por ela. E ainda cantou a música-tema de Flashdance em 83. Ganhou Grammy, Oscar, Globo de Ouro e tantos outros prêmios.
Infelizmente Irene, assim como tantos outros talentos, não manteve seu sucesso ao longo dos anos. Mas terá sempre um lugar especial em nossos corações. E eu queria morar nessa apresentação acima. Já mandei Dilza minha costureira preparar esse look pro próximo fim de semana.
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