quinta-feira, 22 de março de 2012

vício do ano: mdna


MDNA é lançado no ano em que Madonna completa 30 anos de carreira. E o álbum é mesmo, como já havia dito, um extrato concentrado de tudo que ela já fez, quase um greatest hits, porém atualizado para 2012. Estão ali todas as personagens que já encarnou: a Material Girl, a menina inocente dos anos 50 de True Blue, a católica, Dita, Veronica Electronica, M-Dolla, a violenta da era Guy Ritchie e tantas outras. Elas vêm misturadas, processadas, indivisíveis, mostrando que ainda habitam a mesma artista e que há verdade em cada uma delas. Os melhores trabalhos da Madonna sempre foram permeados de verdade e MDNA é, em sua maioria, verdadeiro e tocante, sem deixar de ser dançante e animado ao mesmo tempo. Dessa forma, consegue a proeza de agradar a todos os fãs antigos em pelo menos algum momento e conquistar novos que estão se entendendo por gente agora. Nessa tarefa ambiciosíssima, Madonna cumpre o que promete e se garante por mais um bom tempo num lugar que podem até tentar tirar dela, mas que pertence única e exclusivamente a quem o inventou: ela própria. Genial!

PS: Havia escrito uma introdução gigante, quase um tratado sobre o universo pop até o momento. Mas, em 2012, quem quer ler textos gigantes, né? Vamos digerindo, deglutindo, fagocitando, assim como essa moça aqui em cima.

Um comentário:

R disse...

Te amo espanhola.

Confesso que quando escutei de primeira eu estranhei. Aliás, estranhei muito.

Agora, estou curtindo. Mesmo.

Está me cheirando que daqui um tempinho vou amar ainda mais.

No início, baixei uma versão com as faixas ordenadas erroneamente. Agora, parece até outro cd.

To curtindo sim.

Beijos

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