não sei o que dizer

E também não sei o que achar. Tô achando que é mais pra não.

vício do dia

Japão! Cores! Luzes! Danças com robôs! Caras & Bocas! Atitude com bom-humor! Esse clipe talvez fosse tudo de que Charli XCX precisava para dar o salto que falta para virar a estrela que ela merece ser.

listas! para animar a semana

Quase um mês se passou desde nossa última listas! e, sim, eu sei que nem deu tempo de digerir tudo, né? Mas o mundo moderno é assim, não dá tempo. Algumas coisas passam batido e o que fica é porque tem mérito, acredito eu. É tipo no colégio, quando a gente cantava "olha a corrente que pega gente, quem tem medo, sai da frente". Mas aqui ninguém tem medo de nada, que música, já dizia Branca de Neve, os males espanta. Ou coisa assim. Aqui estamos assim neste mês:

Chromeo - Over Your Shoulder
Eu amo Chromeo num grau que vocês podem imaginar, né? O mais maluco é que quem não conhece vai achar que eles estão indo na onda do Daft Punk, mas a pessoa que disser isso merece ISSO. Eles estão lançando o disco White Women em breve e essa faixa deliciosa você pode baixar de graça. Corre!

Chela - Romanticise
Ela saiu da Austrália para o world, veio chegando assim como quem não quer nada, e coloriu tudo. Contagiante.

Cut Copy - Free Your Mind
Todo mundo já os conhece, né? Essa é a nova música deles, fresquíssima. Não tem novidade nenhuma, é aquele house 90s que eles fazem tão bem, tão displicentemente mal-cantado, mas que é uma delícia.

Donkeyboy - Triggerfinger
Eu conheci essa banda norueguesa com o disco Silver Moon, do ano passado. Adorei o pop deles, cheio de sintetizadores, como um a-ha dos anos 10. Esse é o novo trabalho deles.

Eric Saade - Forgive Me
Outro que vem lá de cima, da Suécia, o país que faz o melhor pop do mundo (os americanos todos vão beber da fonte de lá, sabia?). Eric é uma gracinha e eu gosto de tudo que ele faz. Queria mais meninos no mundinho do pop.

Capital Cities - In A Tidal Wave of Mystery
Eu ouvi essa dupla de Los Angeles tocando no rádio na Alemanha e imediatamente adorei o som e fiquei intrigado com a letra nonsense. Corri para descobrir o disco deles e estou a-man-do. Tem coisas esquisitas/maravilhosas como Kangaroo Court e Farrah Fawcett Hair. Estou viciado.

Avicii com Nile Rodgers e Adam Lambert - Lay Me Down
Eu não sou o público-alvo do Avicii, a gente sabe, mas com esse auxílio luxuosíssimo nessa música não tem como eu não me interessar, né? Daquelas que entram imediatamente na playlist do telefone e custam a sair.

Goldfrapp - Tales Of Us
O Goldfrapp sempre alterna discos mais animados com outros mais introspectivos, e esse faz parte do segundo grupo, que eu prefiro (com eles). Não chega a ser um Seventh Tree, mas é como se fosse uma continuação com um filtro meio oriental. Eu gosto bastante.

Holy Ghost! - Dynamics
Amo esse som Vince Clark-inspired que eles fazem. Só essa referência já vale. Se joga.

Hot Natured - Different Sides Of The Sun
Esse quarteto Britânico-Americano saiu não sei de onde, mas eles já conseguiram fazer a Róisín Murphy cantar com eles, o que garante muitos pontos. E o disco é ótimo.

Kitten - Like A Stranger
Eles também são de L.A. e eu estou adorando esse som com referências a Eurythmics (atenção que Lady Gaga também vem toda trabalhada no AnnieLennoxismo em ARTPOP) e 80s delícias em geral.

Night Drive - Position I
Mais eletropop, gente, porque eu nunca me canso. Adoro esse tipo de som que me é familiar, por ter crescido nos 80s, mas ao mesmo tempo é novo. Fora que eu acho perfeito pra jogar com tudo, não é nervoso demais e dá pra cantar junto.

Portland - Deezy Daisy
A Portland, no caso, é francesa, e não americana. Quando começou a cantar, pensei em Lana Del Rey (que eu não curto), mas a música é uma delicinha e animada, ao contrário da outra moça.

Por hoje é isso, gente. Vou ter que dividir esse post em duas partes, que Anna Stasia, vocês sabem, precisa trabalhar e é muita música pra dividir com vocês e ainda ter que criar um mini-textinho introdutório para cada uma delas. Voltaremos em breve com mais novidades. Não saiam daí.

a semana do presidente

Bom, minha gente. Os últimos tempos estão absolutamente quentes para quem gosta de música pop. 2013, eu sempre digo, tem se mostrado um ano prolífico como há muito não se via. Todo mundo está lançando trabalhos e as competições ficam acirradíssimas, já que só temos 52 semanas no ano e, portanto, 52 dias para lançamento de músicas e discos (na Europa os lançamentos são sempre às segundas-feiras; nos EUA são às terças) para que todos se acotovelem.
Semana passada começou a briga de foice do século para as novinhas do pop, entre Lady Gaga e Katy Perry. Já há gente derrotista dizendo que o single de Gaga é um fracasso e o de Perry um sucesso. Não é bem assim. Sim, Katy Perry está vendendo mais nos EUA, o que não é surpresa para ninguém, já que seu último trabalho, Teenage Dream, gerou nada menos que SEIS singles que chegaram ao primeiro lugar nas paradas (sete se contarmos com o relançamento). O último de Lady Gaga, Born This Way, gerou apenas um single número um (sua faixa-título). E, ainda assim, posições nas paradas são apenas uma forma de medição de popularidade, né? Há muitas outras. E pode-se argumentar também que o trabalho de Perry é mais genérico, de fácil absorção do que o de Gaga, que cada vez mais tenta difundir referências complicadas. Uma atitude louvável, na minha opinião. Pelo menos alguns desses adolescentes descobrirão quem são Marina Abramovic, Jeff Koons e outros.
Ambas as cantoras têm sofrido com comparações a outros artistas. Roar, de Katy Perry, foi comparada a Brave, de Sara Bareilles, o que eu adorei saber, porque deixei de acompanhar a carreira de Bareilles desde seu primeiro trabalho (aquele com Love Song, lembra?). Daí fui ouvir Brave para comparar, e eu gostei muito mais do que de Roar, fora que o vídeo é simplesmente contagiante e tem uma coreografia delícia de fazer em casa. Applause vai ser comparada com o que quiserem comparar, porque o importante não é tanto a música, mas o clipe, O CLIPE! Parece que o universo suspirou de alívio em uníssono com o clipe lançado essa semana, porque todos já estavam preocupados com o futuro de Gaga.
Vamos lá assistir mais uma vez e descobrir Brave comigo?


PS: Esqueci de uma coisa. Antes do clipe de Applause ser lançado, dois meninos brasileiros fizeram um video es-can-da-lo-so, postaram no YouTube e foi uma comoção mundial... que só durou quinze minutos, porque logo o Google proibiu o video. A parte mais óbvia foi todos chochando e debochando dos meninos, mas eu só conseguia pensar: Uau, que coragem! Quisera eu ter metade dessa coragem de dar a cara (e outras partes) a tapa desse jeito. Maicon Leitte (nome do usuário do vídeo) e seu coleguinha (namorado?) estão de parabéns.
Inocência do Google ter deletado, pois uma vez que algo cai na rede, é eterno. Assistam aqui.

listas! para animar o weekend

Porque o tempo não para, a vida não para,o trabalho não para. Por que então vamos parar a música e a diversão? Não vamos! A semana/o mês/a vida está intensa e é assim que a gente cher. Nossa trilha sonora tem que acompanhar no mesmo ritmo. Então coloca aquele tênis de ginástica fluorescente, aquele fone de ouvido que fica caindo de três em três segundos e vem escutar isso aqui. E para você que vai viajar, o tempo é bom, sujeito a amores impossíveis no final do período.

Krystal Klear feat. Jenna G - Addiction. Maestro Zezinho, uma nota pra eu me apaixonar. É early 90's na veia, gente. Pode vir, pode vir.

Lady Gaga - Applause. Ok, ok, eu sei. Tá todo mundo amando falar mal dela, eu inclusive. E sim, parece com Girl Gone Wild em algumas partes. MUITO. Mas eu não sei que bruxaria ela fez, porque eu não consigo parar de cantarolar a semana toda. Então, aplausos-plausos para ela.

Bruno Mars - Treasure. Nunca fui muito fã do mini-rapaz, admito até que ele me irritava bastante, com aquela música da novela. Mas essa eu ouvi na rua dia desses, curti, e o Soundhound me avisou que era ele. Então tá. Ponto para o moço.

Clean Bandit - Dust Clears. A gente ama de paixão A&E, muito. A música nova também é legal. Mas ô disquinho que demora pra sair, hein?

Donna Summer - Love Is In Control (Chromeo & Oliver Remix). Vai sair em outubro uma coletânea só de novos remixes, chamada Love to Love You Donna. Só esse do Chromeo já tá valendo, hein?

Jesse McCartney - Back Together. A gente gosta do Jesse desde que ele era criancinha, embora ele nunca decole tanto quanto eu acho que deveria. Essa nova é tão gracinha quanto tudo que ele faz.

Mayer Hawthorne - Where Does This Door Go. Pra fazer aquela linha 'mamãe sou vintage', vai no Mayer que ele nunca decepciona. Aquele sonzinho soul, r&b bem entre 60s e 70s, com letras de agora. Pessoal da Vila Madalena deve adorar, mas eu também gosto bastante.

Monsieur Adi feat. A*M*E - What's Going On. Desde a introdução a la Papa Don't Preach a gente já curtiu. A A*M*E ainda deve ter tipo 14 anos, mas já tá prometendo disco pra gente há pelo menos isso. Será que sai logo?

Ronika - FDRHD. Essa moça tá vindo com tudo, hein? Desde o post daqui de baixo ela surgiu en mi bida e cada vez mais tá me ganhando. Pop-delícia na linha de Annie, Vanbot, e afins.

Sam Sparro - Hang On 2 Your Love. Sam é meu cantor favorito surgido nos últimos dez ou quinze anos. Ponto. Essa é a nova música dele.

V.V. Brown - The Apple. Eu não prestei atenção quando V.V. surgiu há alguns anos, não conheço absolutamente nada. Mas acho que já vou pesquisar, porque essa nova música me faz achar que deve ter coisa boa pra trás.

listas! pra animar a semana

Bom, como eu havia dito aqui embaixo, tem muita música legal sendo feita em 2013. Mas, cada vez mais, o volume de informação é maior e quem não tem a paciência de Jó de ouvir tudo e separar o joio do trigo fica perdidinho da silva. Mas aqui na redação nós fazemos o trabalho sujo para você. Com muito amor. Confie no rosa em mim e venha se aquecer nesse inverno com as músicas mais quentes da parada de No Caso.

Katy B - What Love Is Made Of
Selena Gomez - Stars Dance
Ariana Grande - Baby I
Pet Shop Boys - Electric
Disclosure - Settle
Little Boots - Nocturnes
Tesla Boy - The Universe Made Of Darkness
The Brand New Heavies - Forward
Annie - EP
Bonnie McKee - American Girl
Johhny Stimson - Human Man
Megan & Liz - Release You
Zendaya - Replay
Ronika - Search Siren
Diana Vickers - Cinderella

E como bônus temos duas coletâneas que também estão em alta rotação por aqui e que você merece ter em sua coleção.
Guts & Mambo - Beach Diggin'
Late Night Tales by Röyksopp

vício absoluto da semana

Like the legend of the Phoenix, eu renasci das cinzas e estou de volta. Sim, Anna Stasia esteve mais escravizara que de costume nos últimos tempos e o blog ficou assim, moribundinho. Eu quase aceitei que era o fim e ia deixá-lo agonizar até morrer. Mas eis-me aqui de regresso. E vim para dizer que tem tanta música pop maravilhosa sendo feita em 2013 que acho que um post listas! está a caminho em breve. Por enquanto, fiquem com o retorno esfuziante de Mutya Keisha Siobhan, as Sugababes originais, 13 anos após seu début. Flatline foi produzida pelo meu produtor atual favorito, Dev Hynes, que já havia nos deleitado com Everything is Embarrassing, da Sky Ferreira, e o EP True, da Solange Knowles. Já mandei uma mensagem para ele dizendo que eu quero que ele produza a Madonna, já pensou que sonho? E ele retuitou! Agora vamos deixar o universo cumprir seu destino. Já deixa o botão de replay ligado e faça como eu, ouça Flatline 37 vezes seguidas aprendendo todas as harmonias vocais deslumbrantes.

vício da semana

Olha, gente, o deboche e a música são minhas formas preferidas de arte. Quanto se juntam com maestria, do jeito dessa moça aqui, é um deleite. Cuidado, Mallus Magalhães e Clarices Falcões da vida, Luciana Barros vem aí.

rainha!

O National Geographic fez um documentário muito legal sobre os anos 80, chamado The Decade That Made Us. O título, por si só, já diz uma verdade incontestável, quer você queira ou não. Tudo que nós conhecemos de cultura pop hoje ainda é baseado no modelo que se criou trinta anos atrás. Claro, os veículos podem ter mudado, mas o conceito de branding para artistas começou lá. E qual o melhor exemplo disso? Madonna, claro. O canal dedicou mais de oito minutos à explosão de Madonna e seu impacto na cultura e comportamento mundiais. Vale a pena assistir inteiro, mas aqui vai o segmento maravilhoso sobre nossa rainha absoluta. Tá tudo in English, mas mesmo quem não entende vai entender.

para animar a semana

Sim, hoje é apenas quarta-feira, mas esta semana já está ganhando o título de uma das mais difíceis do ano. Ainda bem que a música existe, e salva, acolhe, alegra, acalma.
Duas delas são de artistas que a gente adora aqui na redação, mas que vêm lá de trás dos (adivinhou?) anos 80 e comecinho dos 90. Jessie Ware, que teve um dos discos mais legais do ano passado, regravou Love... Thy Will Be Done, composta e produzida por Prince para a cantora Martika e que eu amo.

E o Parralox, duo australiano que sempre arrasa, resolveu apostar tudo no freestyle regravando Silent Morning do Noel. Os lyric videos deles são sempre muito legais, e este também aposta em capas famosas de discos.

Embora nenhuma das duas versões supere as originais, vale pra new generation conhecer os clássicos de outrora, né? E vamos que vamos, que a semana continua hard, mas pelo menos a trilha é boa.

não sei o que dizer

Quando um amigo me apresentou a este vídeo da cantora Thaís Gulin, minha reação foi de choque. E ainda é, mesmo depois de já ter visto várias vezes. Não consigo chegar a uma conclusão. Será deboche? Será arte? Será bom? Será ruim? A verdade é que estou cada vez mais hipnotizado, não consigo mais tirar isso da cabeça. Ajudem-me com suas conclusões.

vício para ouvir o fim-de-semana todo

Finalmente o single Get Lucky, do Daft Punk com auxílio luxuosíssimo de Nile Rodgers, está entre nós. De pouquinho em pouquinho fomos sendo sugados nessa campanha de lançamento brilhante. Todo mundo ficou intrigado, todo mundo quer mais, e de repente todo mundo (modernas e incautas) está caindo de boca na Discothèque. Mais do que nunca, o duo francês vem recheado de referências ao som do Chic (a guitarra de Nile é inconfundível), ao visual de Thriller e de Boney M. E ainda teremos Giorgio Moroder no disco. Parece um sonho para mim, já que este é exatamente o tipo de música de que mais gosto no universo. Meu bildungsdisco. Já pensou se a Disco faz uma comeback daquelas, que delícia?

Totalmente eclipsados pelo lançamento do ano, o Phoenix também está de volta com um disco delicioso. Temos animação garantida pro fim de semana, né?

We're up all night to get lucky, we're up all night to get lucky, we're up all night to get lucky (eu VIVO para a parte do vocoder!).

listas!

Uau! Nossa última lista nem faz tanto tempo assim, e lá vem mais uma. É assim, meu bem, tem que se ajustar ao programa, que a coisa (a vida, né) anda frenética. Todo mundo sabe que hoje em dia se lança em uma semana o que se lançava em um ano nos anos 80. O que acontece é que nada permanece mais tanto. Tudo bem, sinal dos tempos, e ninguém quer ficar preso ao passado, não é mesmo, minha gente? Mas como separar tanto joio de pouco trigo? Titio No Caso ajuda fazendo aquela curadoria que você só encontra aqui, coração. Então se você gosta de pop legal e pessoas bonitas, se liga nessas. A redação está adorando essa semana:

Demi Lovato - Heart Attack
Eu demorei para começar a curtir essa nova safra das meninas Disney. Demi me conquistou ano passado com Give Your Heart A Break, mas o single que prenuncia seu novo álbum, Heart Attack é aquele pop tão maravilhosamente esquizofrênico que, se você cantar durante o banho (como eu faço), é capaz dos vizinhos chamarem a polícia. Heart AttaaaaAAAAAAAAAAAAAAAaaaack! flaaaaaaaaaames, Flaaaaaaaaaaames, FLAAAAAAAAAAAMES!!! Faz a experiência, não tem como não amar.

Betty Who - The Movement
Betty apareceu em nossas listas! ano passado e agora acaba de lançar um EP com quatro músicas deliciosas. E é de graça. Corre lá no soundcloud dela pra baixar.

Sensual Harrassment - Escape From Alpha Draconis
Outro EP pop-delícia inspirado nos 80s (sempre eles) que sai de presente pra gente. E a gente ama presente.

Footprintz - Escape Yourself
Fazendo aquele linque com os 80s vocês sabem que não tem como eu não gostar, né? Esses canadenses pegam aquela vibe mais sombria do synth-pop, meio Soft Cell. E eu caio feito um patinho.

James Yuill - These Spirits
Ele saiu de Londres para o mundo e seus espíritos já me conquistaram. Ele diz que é mezzo-folk, mezzo-eletrônica. Eu digo que gostei.

Empire Of The Sun - Alive
A gente já tinha amado a estreia deles cinco anos atrás, né? Agora eles finalmente vêm com coisa nova, e esse primeiro single, embora não traga nada de novo, já dá pra começar a matar as saudades.

The Knocks - Modern Hearts
Os novaiorquinos fazem dance music acessível sem ser aquela irritação que tem rolado de uns anos pra cá. Vocês sabem do que eu estou falando, né? Dá pra dançar na balada, dá pra ir pra academia, e tudo isso poupando seus tímpanos de frequências que só cachorros albinos aturam.

Charli XCX - True Romance
Charli demorou tanto pra lançar esse disco, que o fator novidade meio que se dissipou. Seis das treze faixas nós já conhecíamos há algum tempo. Mas ainda assim vale conferir. A menina tem um quê de Marina & The Diamonds, que a gente adora, e vai na contra-mão do sucesso fácil radiofônico. Super cool!

Duke Dumont feat. AME - Need U (100%)
Nós falamos da A.M.E há algum tempo, e ela agora começa a fazer sucesso pelas mãos do DJ Duke Dumont. Eles estão em 1º lugar no Reino Unido com esse house super 90s que não deixa ninguém parado. Dá vontade de fazer igual no clipe pela rua.

Tuxedo
Quem deu a dica foi o Dimitri From Paris, precisa falar mais alguma coisa? Sofisticação é aqui, gente. Pra colocar sua roupa mais rica e ir beber champagne num lugar lindo. Aproveita pra gastar bastante dinheiro, que a música é cortesia da casa.

achei!

Uma das coisas que nunca saíram da minha cabeça foi o especial Cida, a Gata Roqueira, que a Globo exibiu em 1986. Era uma daquelas pílulas surrealistas que só os anos 80 podiam fazer por você. A história era Cinderela meets Flashdance, a menina pobre que quer ser estrela, talvez o tema mais explorado de todos naquela década. Tem Cláudia Raia, Regina Restelli, Rita Lee, Evandro Mesquita, Maria Zilda e até Tim Maia.

Virava e mexia eu tentava pesquisar alguma coisa na internet, mas sempre em vão. Não havia nem uma linha sequer no Google sobre o especial. Mas eu me lembrava muito bem. Gravei em VHS na época e assisti a fita até saber t-u-d-o de cor, como a gente sempre faz quando é criança.

Até que TCHANAN! O especial está inteiro no YouTube. E eu fiquei impressionado que as letras foram voltando todas na minha cabeça.

Quem quiser se divertir, aperta o play now: 

listas! para animar o fim de semana

É chegada a grande hora de abrir os envelopes! Quem ganhará o troféu alta-rotação da redação? Vamos aos indicados:
Slow Knights - Cosmos
Del Marquis, dos Scissor Sisters, chama-se Derek Gruen e lançou este disco como Slow Knights. Entendeu? Não precisa. Precisa é ouvir, porque é uma delícia absoluta e conta, entre outros, com a participação de um de meus maridos imaginários, Rod Thomas do Bright Light Bright Light. Larga tudo e vai ouvir (mas termina a lista antes)

Rhye - Woman
Quem me mandou ouvir este disco foi o supracitado Rod Thomas, que é meu amiguinho de twitter, tá bom pra vocês? É pra ouvir tomando aquele vinho delícia, ou pra seduzir aquele boy que você arrastou da sarjeta pra casa. Chiquíssimo.

Sobriquet - Familiar Strangers
Pop delícia do jeito que a gente gosta. Pode ir de olho fechado.

Sally Shapiro - Somewhere Else
Nós amamos o disco de estreia dessa sueca no longínquo ano de 2008. Ela voltou com mais ou menos a mesma fórmula do outro, e isso não é ruim. Rola uma coisa meio ítalo, meio Pet Shop Boys de saias, tem como eu não curtir?

Jamie Lidell - Jamie Lidell
Ele veio da Inglaterra e faz um som que esbarra às vezes no Sam Sparro, no Prince, mas também um pouco mais esquisito. Pra ouvir prestando atenção, com a mão no queixo.

BLITZKIDS mvt. - Sillhouettes
Eles vieram da Alemanha deglutindo, digerindo e fagocitando tudo do pop desde o finzinho dos 70s e passando pelos New Romantics dos 80s. São milhões de referências, do jeito que eu gosto. Um dos melhores discos pop desse ano até agora, IMHO.

Oliver Koletzki
Ele também é alemão e não tem nada recentíssimo, mas eu descobri agora e estamos tocando bastante aqui na redação. Coisas ultra-fofinhas que dão vontade de pegar aquele avião com destino à felicidade, no caso a Alemanha.

Postal Service - A Tattered Line of String e Turn Around
O Postal Service foi daqueles projetos de um disco só (que saiu em 2003), mas foi tão bem-sucedido e maravilhoso que eles o estão relançando (o aluguel deve estar atrasado, né?) com duas faixas novas.

New Kids On The Block - 10
Todo mundo tem sua boy band favorita, e a minha sempre foi os New Kids. Acho maravilhoso eles ainda estarem na ativa, ainda serem gatos e ainda fazerem coisas pop legais pras gerações que acompanharam e para as novas também.

Young Dreams - Between Places
Essa é uma banda norueguesa que a princípio eu não curti muito, achei meio hippie, meio viajante demais. Mas vai daí que eu entrei nesse LSD musical e terminei a audição achando tudo lindo e querendo pular pelado no parque Ibirapuera.

aula de história

Eu, vocês sabem, curto tanto uma aula de história sobre música e cultura que estou pensando em fazer dela uma seção fixa aqui do blog ("mas você nem posta nada" - você).
Nossa aula de hoje fica por conta de dois documentários fresquinhos. 
O primeiro é sobre a (suposta) primeira rave do Brasil, há vinte anos atrás. Veio Moby, veio Mark Kamins, teve Mau Mau... Lembra daquela delícia de tudo na noite dos anos 90 ser novidade? Eu me lembrei com esse vídeo, embora com aquela pontinha de vergonha que sempre dá quando a gente se depara com nossas versões antigas, né?

O segundo é um programa especial da BBC sobre Nile Rodgers, fundador do Chic e de milhares de outras bandas da Disco, guitarrista absurdo e produtor requisitadíssimo. Eu amo Nile Rodgers, obviamente, e fico feliz que ele fará parte do novo disco do Daft Punk, que também vai resgatar Giorgio Moroder, minha gente. É muita alegria para um coração. Vocês sabem que eu sempre falo a verdade, né? Pois vou falar de novo: Eu nunca amei Daft Punk assim, desesperadamente. Acho que eles têm singles maravilhosos, mas os discos inteiros eram sempre interrompidos por coisas chatas no meio. Espero que eles aproveitem a presença de duas lendas no disco novo e fiquem só com o crème de la crème. Mas de volta ao documentário. Pega lápis e papel e anota tudo, que vai ter arguição depois.

happy birthday, darling

Há 15 anos Madonna lançava Ray Of Light, seu sétimo álbum de estúdio, trazendo uma nova sonoridade e um novo jeito de cantar, além de letras inspiradas em suas novas experiências com a maternidade e os estudos da cabala. Foi o disco que deu a Madonna o respeito de que precisava para assegurar seu lugar entre os grandes. Os críticos foram unânimes, os prêmios vieram em enxurrada. E foi um sucesso de público também, claro. Madonna estava em toda a parte. A MTV tocava seus clipes (Frozen e Ray of Light) de hora em hora, as rádios tocavam as músicas, Madonna se apresentava em todos os programas de televisão (Oprah, Rosie O'Donnell e muitos outros), estava nas capas de todas as revistas, seus remixes tocavam em todas as boates.
Não sei se porque eu o ouvi MUITO naquele ano, mas Ray of Light é um disco que eu nunca ouço hoje em dia. Acho incrível, amo Sky Fits Heaven, amo Skin, Swim, Mer Girl, tudo. Acho Nothing Really Matters uma maravilha, Frozen uma obra-prima. Só não curto muito Candy Perfume Girl, apesar de admirar. Mas quase não ouço o disco. É como se ele talvez fosse mesmo o troféu da Madonna, fica ali na estante.
Sinto saudades daquela época, e nenhum dia melhor que hoje para matá-las. Pega seu Ray of Light e põe pra tocar, vou colocar aqui também e aproveitar esse domingo lindo cheio de raios de luz.

listas! para animar o resto da semana

Vira e mexe eu posto uma listinha do que tem rolado aqui na redação para vocês também curtirem comigo e, quem sabe, descobrir coisas novas deliciosas também. Tudo com sabor de verão. Pega aquela garrafinha na geladeira, põe seu maiô dourado e corre pra piscina pra ouvir.

Del & Xavier - Let Me Tickle Your Fancy (O Del Marquis a gente já conhece do Scissor Sisters, né? Daí que, no hiato da banda, ele decidiu regravar um antigo hit do Jermaine Jackson com a ex-banda do Prince, New Power Generation!!! E é de graça. Corre pra baixar.)
Clean Bandit - A&E
Delphic - Collections
Eurocrats - Unite (Dimitri from Paris + Aeroplane. Se você ainda estiver nesta aba do seu navegador depois disso, não fala mais comigo, tá?)
Newtimers - Ego
Lindstrom & Tood Terje - Lanzarote
Toro & Moi - Anything In Return
Woman E - Hit & Run
The Embassy - Sweet Sensation
Antonia - Marabou
Vinnie Who - Midnight Special

aula de história

Todo mundo que lê este blog regularmente (mentira, ninguém lê) sabe que eu sou chegado numa aula de história, né? Principalmente se for musical. Então é claro que eu AMO esse programa Unsung, que em cada episódio conta a história (geralmente dramática) de um grande artista já esquecido pelo grande público e desconhecido pela nova geração. Nem adianta me dizer que nasceu nos anos 90, por isso não sabe nada. Eu não nasci nos anos 60 e sei sobre a bossa nova, sobre os beatles, sobre a jovem guarda. Esse argumento é de gente desinteressada, tá?
Enfim, mas o programa da semana passada não focou na vida de um único artista, mas foi um tratado sobre o ritmo mais injustiçado de todos os tempos, e o meu preferido ever: a Disco. Tudo que você dança hoje (eu disse T-U-D-O) nasceu lá, tá?
Então pega seu bloquinho, vai tomando nota, que no final vai ter arguição, hein? O vídeo está em inglês, claro. Se você ainda não domina o idioma, deixa seu contato nos comentários aqui pra gente marcar umas aulas, que eu tô querendo complementar a renda. Vai no armário da mamãe, pega aquelas roupas escondidas lá no fundo numa caixa marcada 'fantasias' e aperta o play:

vício da semana

Ok, o vício da semana MESMO é o meu mixtape no post aqui de baixo, né? Mas olha que incrível esse vídeo, que alguém com muita paciência e dedicação compilou de milhões de cenas dos anos 80, uma mais incrível que a outra. A vibe é bem as nossas fitas VHS que a gente tinha e gravava tudo misturado nelas: um capítulo de novela, uma propaganda que a gente adorava, um clipe que ia estrear no Fantástico. E, entre uma coisa e outra, aparecia o que estava gravado por baixo, lembra? São CINQUENTA minutos dessa viagem muito louca, juro que entrei em outra dimensão. O que eu queria mesmo era ter um projetor em casa e colocar isso o dia inteiro gigante na minha parede. Melhor ainda: queria ter um videocassete Gradiente 4 cabeças, uma televisão Sharp e um SUPER TELÃO DA COPA pra projetar isso na minha parede.

mixtape: a festa de Lincoln Olivetti

Conheço um monte de gente que sabe listar os grandes produtores mundiais do pop recente: Stuart Price, William Orbit, Calvin Harris, RedOne. Dos clássicos, talvez saibam Nile Rodgers, talvez Phil Spector. Mas pouquíssimas pessoas saberão citar um produtor brasileiro. Um grande nome atual, nem eu sei (será que temos?). Acho que damos pouca importância a esse profissional, assim como ao arranjador também.
Nos início dos anos 80, contudo, todo mundo sabia quem era o mago por trás dos sucessos onipresentes das FMs e trilhas de novela: Lincoln Olivetti. Foi com discos produzidos/arranjados por ele que muitos dos mega-artistas da MPB tiveram seus maiores sucessos. Bom, ele produziu praticamente todo mundo: Gal Costa, Tim Maia, Roberto Carlos, Rosana, Ney Matogrosso, Emílio Santiago, Sandra de Sá, Marina Lima, Simone, Marcos Valle, Elba Ramalho e milhões de outros. Fez muito sucesso e deve ter ganhado rios de dinheiro.
O mérito de Lincoln Olivetti foi ter atualizado a produção fonográfica nacional, colocando-a no mesmo nível das gravações estrangeiras, sem destoar no meio da miscelânea das rádios. E o melhor de tudo foi ter feito isso através de arranjos super funky, com baixos pulsantes e cordas lindas e sintetizadores e sopros nervosos à la Earth, Wind & Fire, George Benson e Rod Temperton.
Este mixtape é para homenagear a obra daquela época dominada por Lincoln, sobre a qual há pouquíssima informação na internet. Mas a falta de memória do nosso país é assunto pra um outro post. Este é de festa, e das boas. E acaba em carnaval. Vem!

No Caso - Mixtape Lincoln Olivetti by No Caso on Mixcloud

01- Tim Maia - Não Vá (1980)
02- Simone - Tô Que Tô (1982)
03- Lucia Turnbull - Aroma (1980)
04- Tony Bizarro - Estou Livre (1983)
05- Marcos Valle - Estrelar (1983)
06- Robson Jorge & Lincoln Olivetti - Aleluia (1982)
07- Don Beto - Não Quero Mais (1978)
08- Almir Ricardi - Festa Funk (1984)
09- Gilberto Gil - Palco (1981)
10- Rosana - Tempo De Sorrir (1983)
11- Sandra Sá - Pela Cidade (1983)
12- Marina - Corações A Mil (1980)
13- Rita Lee - Lança Perfume (1980)
14- Ney Matogrosso - Amor Objeto (1981)
15- Junior Mendes - Copacabana Sadia (1982)
16- Robson Jorge & Lincoln Olivetti - Babilônia Rock (1984)
17- Gal Costa - Festa Do Interior (1981)
18- Elba Ramalho - Banho De Cheiro (1983)

the face of rio

Feliz 2013! É verão, é calor, sol, praia, e todos aqueles clichês que aparecem nas revistas de moda to-dos-os-a-nos nessa época: "a cara do Rio", "a vez do Rio", "Rio alto verão", "Rio 40 graus", etc. Apesar dos lugares-comuns, a verdade é que o Rio, de qualquer ângulo, em qualquer época, é o máximo e minha cidade favorita em todo o globo terrestre. Como eu não posso (mais) usufruir dela diariamente (por enquanto), mato as saudades com esses vídeos que andam fazendo da Cidade Maravilhosa. Valem super a pena. Dá uma olhada e baba, baby: