RuPaul está de volta. Ela vai apresentar um reality show, Drag Race, tipo America's Next Top Drag, sabe como? Eu daria um braço pra assistir a essa competição, que deve ser uma espécie de Paris Is Burning dos anos 2000.
Oi? Você tem 18 anos e não sabe quem é RuPaul ou o que é Paris Is Burning?
Ok, peguem os bloquinhos que lá vem aula de história:
RuPaul surgiu nos anos 80 como parte dos Club Kids, aquela turminha do barulho que aprontava altas confusões e que também tinha Michael Alig, Amanda Lepore, Leigh Bowery e James St. James. Nos anos 90, com a confusão toda (que tá no filme Party Monster), ela foi cuidar da vida e lançou um disco solo, Supermodel Of The World, que é MUITO legal.
Paris Is Burning é um documentário sobre a cultura drag dos anos 80, que mostra festas onde as drags competiam por prêmios, tudo dividido por categorias mesmo. Gente famosa do underground nova-iorquino, como Pepper LaBeija, Willie Ninja e outros estavam por lá. A competição chegou a níveis absurdos e foi nessas festas que surgiu o Vogue, aqueles movimentos que pareciam saídos de editoriais de moda.
A loucura toda virou música do sempre oportunista Malcolm McLaren, chamada Deep In Vogue.
Daí, a nossa Madonna, que sempre esteve de olho em tudo e todos, pegou tudo isso, misturou num caldeirão, adicionou umas pitadas da Salsoul dos anos 70, e criou o hino Vogue, que você faz a coreografia escondida no seu quarto e acha que tá temdemssia.
Tá tudo conectado, seis graus de separação é muito. Entendeu, queridjinha?
You betta werq!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
corrão!
Diz que Tom Cruise chega amanhã com toda a família pra ficar aqui no Copacabana Palace, na mesma suíte que a Madonna ficou em Dezembro. Ele vem promover seu novo fracasso, Operação Valquíria, e deve ficar por aqui 4 dias e visitar o Pão de Açúcar, o Corcovado, e Angra dos Reis, além de uma quadra de escola de samba.
produtos surreais: bichinhos estripados
Olha que gracinha, Brasil. Os Roadkill Toys são bichos de pelúcia que já vêm amassagadinhos com as tripinhas pra fora, como se tivessem sido atropelados. Eles existem nas versões coelho, guaxinim e porco-espinho, e todos vêm com seus respectivos certificados de óbito e etiquetas de identificação no dedão. Um mimo, não?
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
notícias surreais: tristeza em alto-mar
MC Créu foi convidado por Roberto Carlos para cantar a bordo do cruzeiro Emoções em Alto Mar, em 08 de fevereiro. O convite foi feito após o cantor ouvir o hit do funkeiro “Tipo Rei”, que o “homenageia”.
MC Créu afirma que sempre foi fã de Roberto Carlos e não vai poupá-lo de cair no funk e dançar a Dança do Créu, para isso, vai levar suas dançarinas popozudas, a fim de incentivá-lo.
MC Créu afirma que sempre foi fã de Roberto Carlos e não vai poupá-lo de cair no funk e dançar a Dança do Créu, para isso, vai levar suas dançarinas popozudas, a fim de incentivá-lo.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
produtos surreais: bíblia em mangá
beleza do dia
Eu só entrei num pula-pula uma vez na vida. Já era adolescente. Quando era criança, eu não curtia muito. Não pela atração em si, mas porque achava sujo, e porque não estava a fim de disputar meu espaço e minha diversão com crianças-aborígenes lá dentro, e também porque ficava tenso com essa história de deixar os sapatos do lado de fora.
Hoje vi essa foto do pula-pula do pessoal do FriendsWithYou e me deu uma vontade tremenda de ter um desses só pra mim.
no caso denúncia
Eu adoro a Louis Vuitton, todo mundo sabe. E o dia que recebo os catálogos de uma nova coleção é um dia que dá aquele friozinho na barriga, sabe qual? Mas esse friozinho tem duas razões de ser: uma porque eu sei que eu vou me cortar inteiro de vontade de ter várias coisas, e outra porque nada que eu quero vai ver a luz do dia nas lojas brasileiras.
Então qual é o propósito? Não é meio propaganda enganosa? Não depõe contra a loja? Ou contra os compradores do Brasil?
Enfim, perguntas que não têm resposta.
Estamos de olho, Seu Vuitton!
Então qual é o propósito? Não é meio propaganda enganosa? Não depõe contra a loja? Ou contra os compradores do Brasil?
Enfim, perguntas que não têm resposta.
Estamos de olho, Seu Vuitton!
cante conosco: letras surreais
Hoje vamos começar uma nova seção aqui. Periodicamente teremos músicas que adoramos mas que não fazem o menor sentido. Quem sabe até não descobrimos novos sentidos para todo este surrealismo?
Para começar com tudo, temos a mãe de todas as letras surreais: MacArthur Park, cantada pela Donna Summer. Esta é uma das minhas preferidas do repertório dela. É uma canção super ambiciosa e complexa para uma música pop, com mudanças de ritmo e tom. Mas a letra ultrapassou os limites de ser simplesmente hermética para ser absurda.
E eu estive no MacArthur Park, no centro de Los Angeles, para tentar entender sobre o que ela estava cantando. E mesmo assim só vi um parque sujo, mendigos, e ainda fui confundido com um michê.
Spring was never waiting for us dear
it ran one step ahead
as we followed in the dance.
Between the parted pages
we were pressed,
in love's hot, fevered iron
like a striped pair of pants.
MacArthur's Park is melting in the dark
all the sweet green icing flowing down
someone left the cake out in the rain
I don't think that I can take it
'cause it took so long to bake it
and I'll never have that recipe again
Oh, no!
I recall the yellow cotton dress
foaming like a wave
on the ground beneath your knees
birds like tender babies in your hands
and the old men playing
Chinese checkers by the trees
MacArthur’s Park is melting in the dark
all the sweet green icing flowing down
someone left the cake out in the rain
I don't think that I can take it
'cause it took so long to bake it
and I'll never have that recipe again
Oh, no!
There'll be another song for me
and I will sing it
there'll be another dream for me
someone will bring it
I will drink the wine while it is warm
and never let you catch me
looking at the sun, oh yeah
and after all the loves of my life
after all the loves in my life
you'll still be the one
I will take my life into my hands
and I will use it
I will win the worship in their eyes
and I will lose it
I will have the things that I desire
and my passion flows
like rivers from the sky
oh and after all the loves of my life
after all the loves in my life
you'll still be the one and I'll ask myself why.
it ran one step ahead
as we followed in the dance.
Between the parted pages
we were pressed,
in love's hot, fevered iron
like a striped pair of pants.
MacArthur's Park is melting in the dark
all the sweet green icing flowing down
someone left the cake out in the rain
I don't think that I can take it
'cause it took so long to bake it
and I'll never have that recipe again
Oh, no!
I recall the yellow cotton dress
foaming like a wave
on the ground beneath your knees
birds like tender babies in your hands
and the old men playing
Chinese checkers by the trees
MacArthur’s Park is melting in the dark
all the sweet green icing flowing down
someone left the cake out in the rain
I don't think that I can take it
'cause it took so long to bake it
and I'll never have that recipe again
Oh, no!
There'll be another song for me
and I will sing it
there'll be another dream for me
someone will bring it
I will drink the wine while it is warm
and never let you catch me
looking at the sun, oh yeah
and after all the loves of my life
after all the loves in my life
you'll still be the one
I will take my life into my hands
and I will use it
I will win the worship in their eyes
and I will lose it
I will have the things that I desire
and my passion flows
like rivers from the sky
oh and after all the loves of my life
after all the loves in my life
you'll still be the one and I'll ask myself why.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
morre baronesa de Reuter, último membro da dinastia da notícia
LONDRES (Reuters) - Marguerite, a baronesa de Reuter, aristocrata europeia e último membro da família que fundou a agência de notícias internacional, morreu no domingo aos 96 anos, disseram amigos dela.
Uma patrona das artes, ela era a viúva de Oliver, o quarto barão de Reuter, cujo avô, Paul Julius Reuter, deu início a um serviço de distribuição de notícias em Londres, em 1851, depois de tê-lo começado em Aachen, Alemanha, usando cabos telegráficos e pombos-correio.
O baronato - título alemão dado a Paul Julius em 1871 e confirmado mais tarde pela rainha Victoria, o que confere status de nobreza na Inglaterra - se encerra com a morte de Marguerite, já que ela e o marido não tiveram filhos.
"O nome morre com ela", disse o amigo Michael Nelson, ex-diretor geral da Reuters.
Outro amigo próximo, John Fox, disse que a baronesa teve sucessivos derrames no fim do ano passado. Ela morreu na manhã de domingo, em um asilo na França, na fronteira com Mônaco.
Fox disse que Marguerite, que nasceu na Suíça e era viúva há mais de 40 anos, tinha muito orgulho de ter um vínculo familiar com a Reuters, além da nacionalidade britânica que adquiriu ao se casar.
No ano passado, a Reuters, que já havia se mudado da sede histórica na Fleet Street, endereço tradicional da imprensa britânica em Londres, se tornou parte da Thomson Reuters Plc.
Ok, ok. Mas e a nossa Michelle Língua, onde fica? O nome e a dinastia Reuters seguem vivos, sim.
Uma patrona das artes, ela era a viúva de Oliver, o quarto barão de Reuter, cujo avô, Paul Julius Reuter, deu início a um serviço de distribuição de notícias em Londres, em 1851, depois de tê-lo começado em Aachen, Alemanha, usando cabos telegráficos e pombos-correio.
O baronato - título alemão dado a Paul Julius em 1871 e confirmado mais tarde pela rainha Victoria, o que confere status de nobreza na Inglaterra - se encerra com a morte de Marguerite, já que ela e o marido não tiveram filhos.
"O nome morre com ela", disse o amigo Michael Nelson, ex-diretor geral da Reuters.
Outro amigo próximo, John Fox, disse que a baronesa teve sucessivos derrames no fim do ano passado. Ela morreu na manhã de domingo, em um asilo na França, na fronteira com Mônaco.
Fox disse que Marguerite, que nasceu na Suíça e era viúva há mais de 40 anos, tinha muito orgulho de ter um vínculo familiar com a Reuters, além da nacionalidade britânica que adquiriu ao se casar.
No ano passado, a Reuters, que já havia se mudado da sede histórica na Fleet Street, endereço tradicional da imprensa britânica em Londres, se tornou parte da Thomson Reuters Plc.
Ok, ok. Mas e a nossa Michelle Língua, onde fica? O nome e a dinastia Reuters seguem vivos, sim.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
carmen reloaded
Eu adoro a Carmen Miranda. Seus filmes, suas músicas, tudo o que ela representou para o Brasil e para o mundo, e sua história de glória e tragédia. O livro que narra tudo isso, "Carmen", de Ruy Castro, é um dos meus livros preferidos ever. Fiquei até imaginando como seria se fizessem uma minissérie sobre a Pequena Notável, tipo a que fizeram com a Maysa. Se bem que, com a trajetória absurda da cantora, não sei se a Globo teria cacife pra fazer. De repente, um estúdio de Hollywood faria melhor.
Mas de qualquer modo, eu adoro ver a Carmen sendo relembrada de tempos em tempos, inclusive por gente jovem. Vai daí que me indicaram a banda 1e99, que releu em show e em disco a obra da Carmen.
O resultado? Bom, vocês vão me dizer o que acharam.
1e99 - O Que É Que A Baiana Tem?
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
ana carolina from hell
É a prostituição da Ana Carolina. A cantora faz, ao mesmo tempo, uma homenagem ao Rádio Táxi e à Ana Carolina numa versão do sucesso Eva. Exibido no programa Em Revista da CNT.
vício da semana
Roberto Carlos. Sim, ele, o Rei. Eu o amo e ninguém pode falar mal dele perto de mim. E eu vivo (re)descobrindo coisas dele de tempos em tempos. Músicas de que ninguém fala e que ele não canta religiosamente todos os anos nos especiais da Globo.
Meu vício atual é essa interpretação dele de "Pra Ser Só Minha Mulher", que estava lá escondidinha no fim do álbum de 1977. A canção começa sorrateira, com Roberto desabafando, e depois cai num refrão discothèque délicieux.
Sem contar, claro, que Roberto estava chiquérrimo, elegantérrimo nessa época. Juro que tudo que ele me pedisse eu faria.
Curtam! (é uma ordem)
Pra quem quiser só ouvir e/ou guardar, tá aqui a música pra vocês:
Meu vício atual é essa interpretação dele de "Pra Ser Só Minha Mulher", que estava lá escondidinha no fim do álbum de 1977. A canção começa sorrateira, com Roberto desabafando, e depois cai num refrão discothèque délicieux.
Sem contar, claro, que Roberto estava chiquérrimo, elegantérrimo nessa época. Juro que tudo que ele me pedisse eu faria.
Curtam! (é uma ordem)
Pra quem quiser só ouvir e/ou guardar, tá aqui a música pra vocês:
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
no caso denúncia
Bom, então a música do momento é Beijinho Doce, todo mundo sabe. A Flora da novela cantou e arrasou no palco, ok. O Fantástico de ontem fez uma matéria sobre a febre da música na internet, com seus remixes e reinterpretações. Falou do autor, falou da gravação das Irmãs Galvão nos anos 40, ok.
Mas não falou da gravação mais famosa desta música, por Nalva Aguiar. Nalva gravou a canção num compacto de 1976, e foi um estouro. Vendeu meio milhão de cópias. E esta é a versão que eu sempre ouvi, que sempre conheci.
Não podemos deixar Nalva cair no ostracismo. Ela, vanguardista que é, já fazia o look que Madonna copiou em Music muitos anos depois.
Nalva Forever! Ouçam já:
Mas não falou da gravação mais famosa desta música, por Nalva Aguiar. Nalva gravou a canção num compacto de 1976, e foi um estouro. Vendeu meio milhão de cópias. E esta é a versão que eu sempre ouvi, que sempre conheci.
Não podemos deixar Nalva cair no ostracismo. Ela, vanguardista que é, já fazia o look que Madonna copiou em Music muitos anos depois.
Nalva Forever! Ouçam já:
e vem aí o prêmio craquelê 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
tá todo mundo louco 2
sábado, 3 de janeiro de 2009
enigma do dia
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