Alexandre Frota foi um dos maiores galãs dos anos 80. Cultivou uma fama de bad boy, ficou um período no ostracismo, fez musicais no teatro e voltou à mídia como ator de filmes pornográficos. Quando ninguém mais achava que havia espaço para ele nas emissoras de TV, ele volta como diretor na Record. “A emissora que talvez tivesse a menor probabilidade de estar nela, me abraçou”, contou Frota.
Você dirigiu um documentário sobre a Madonna, que ainda vai ao ar...
Fiquei muito feliz de ter feito! Ela tem esse lado de se reinventar sempre, como acontece na minha vida. Temos muitas coisas em comum. Tem a a relação dela com a imprensa, uma hora de amor, outra de ódio. Temos um público que vai do hetero ao gay... mas temos coisas diferentes também, como a conta bancária e o enorme sucesso dela no mundo todo (risos).
Você conheceu Madonna na época da primeira passagem dela pelo Brasil, em 93...
Sim. Ela precisava de uma academia para malhar e a gente fechou uma para que ela pudesse fazer seus exercícios sossegada. Então, fui convidado para ir para o show com eles e assisti sentado do palco com o Chris (Christopher Ciccone, irmão de Madonna) e duas amigas dela. Nem eu estava acreditando! É uma experiência única. Visitei todo o backstage e o camarim. Pude ver que ela não era nada daquilo que falavam. Achei que ela ia chegar com aquele apelo sexual, aquele ar de sacanagem, como é no palco. Mas não. Ela é polêmica? Sim! Mas é um personagem. É para os palcos. E ela vai ficar para sempre na história da música e hoje, aos 50 anos, está para prova que panela velha é que faz comida boa (risos).
4 comentários:
acaba ficando bom. não é verdade?
Já falei que o Frota tá fazendo coisa boa, assisti algumas coisas na RecorA e gostei bastante. Acho que ele nao fará feio no documentário da loira.
queria ter metadade da coragem e falta de vergonha dele para fazer essa foto !
Tomara que faça um documentário decente! Madonna merece...
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