Há 15 anos Madonna lançava Ray Of Light, seu sétimo álbum de estúdio, trazendo uma nova sonoridade e um novo jeito de cantar, além de letras inspiradas em suas novas experiências com a maternidade e os estudos da cabala. Foi o disco que deu a Madonna o respeito de que precisava para assegurar seu lugar entre os grandes. Os críticos foram unânimes, os prêmios vieram em enxurrada. E foi um sucesso de público também, claro. Madonna estava em toda a parte. A MTV tocava seus clipes (Frozen e Ray of Light) de hora em hora, as rádios tocavam as músicas, Madonna se apresentava em todos os programas de televisão (Oprah, Rosie O'Donnell e muitos outros), estava nas capas de todas as revistas, seus remixes tocavam em todas as boates.
Não sei se porque eu o ouvi MUITO naquele ano, mas Ray of Light é um disco que eu nunca ouço hoje em dia. Acho incrível, amo Sky Fits Heaven, amo Skin, Swim, Mer Girl, tudo. Acho Nothing Really Matters uma maravilha, Frozen uma obra-prima. Só não curto muito Candy Perfume Girl, apesar de admirar. Mas quase não ouço o disco. É como se ele talvez fosse mesmo o troféu da Madonna, fica ali na estante.
Sinto saudades daquela época, e nenhum dia melhor que hoje para matá-las. Pega seu Ray of Light e põe pra tocar, vou colocar aqui também e aproveitar esse domingo lindo cheio de raios de luz.