quinta-feira, 25 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Hoje é Bedtime Stories quem apaga 18 velinhas. O sexto álbum da Madonna atinge a maioridade e vem post sobre ele em breve, assim que Anna Stasia conseguir uma brechinha entre uma chibatada e outra.

sábado, 20 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Há exatos 20 anos era lançado Erotica, o quinto álbum de estúdio da Madonna, que estava também completando dez anos de carreira. Saída do sucesso da turnê Blond Ambition, da coletânea de sucessos The Immaculate Collection e do filme Na Cama Com Madonna, Madonna estava no auge. Aparecia sempre nos programas de televisão, tocava muito no rádio, estava em todas. O escritor Christopher Andersen havia publicado uma biografia não-autorizada que, como tudo que a envolve, gerou muita polêmica - e mídia - pra ela. 
Por tudo isso, havia muita expectativa em torno do seu próximo trabalho. Sabíamos que ela iria lançar um disco, um livro e um filme. Mas não ia muito além disso. No meio do ano (o verão americano) ela lançou This Used To Be My Playground, uma balada linda e melancólica. No clipe, ela aparecia inocente, em meio a campos floridos. O single foi um enorme sucesso e aqui no Brasil só podíamos comprá-la na coletânea das olimpíadas Barcelona Gold. Seria essa a direção do novo trabalho?
No início do mês veio a resposta: Erotica começou a tocar nas rádios, e foi um choque. A linha seguida foi de outro sucesso polêmico, Justify My Love. Em Erotica, Madonna encarnava a personagem Dita, que sussurrava lições sobre como, uhm, "fazer amor". No clipe, exibido no Fantástico, Madonna aparecia numa boate gay de Nova Iorque cercada de go-go boys e em cenas picantes com várias celebridades, e terminava nua pedindo carona na rua. Acho que todos os adolescentes do país que viram o clipe com os pais morreram de vergonha, como eu.
E daí Erotica chegou às lojas. Preciso dizer que há 20 anos, pré-internet, não se sabia NADA sobre esse disco e nenhum outro. Não existiam vazamentos, não existiam resenhas faixa-a-faixa, não existiam gravações rudimentares postadas no YouTube, nada. A sensação de ir todos os dias à loja pra ver se já tinha chegado o CD (aqui demorava um pouco pra chegar), aquela expectativa toda, era única.
E a expectativa foi meio por água abaixo. Erotica era um disco bem difícil de digerir para um adolescente, viu? A não ser por Deeper And Deeper, que me pegou de cara e era mesmo a conexão com sua obra anterior, através da virada latina no meio da música e a citação de Vogue. O resto era uma coisa nova, mas que a cada audição se revelava mais e ficava melhor.
Hoje, com a perspectiva que só o tempo é capaz de proporcionar, podemos dizer que Erotica seja talvez o melhor disco de Madonna, onde ela mais se arriscou como artista e como compositora. Estão ali músicas que duas décadas depois se conservam frescas, e ainda são sexy (Where Life Begins), ainda são dançantes (Words), ainda são mordazes (Thief Of Hearts). E chique, elegante, sofisticado, como em Secret Garden e Waiting. O álbum ainda produziu uma das baladas mais incríveis da carreira da Madonna, Rain, que deu origem ao melhor videoclipe da história. Ainda teríamos o maravilhoso clipe de Bad Girl, dirigido pelo David Fincher.
O impacto de Erotica no mundo pop foi sentido na época e ainda o é hoje. Janet Jackson entrou na onda sexy e explodiu mundialmente (com janet. em 1993). Hoje Rihanna talvez seja quem mais deva a Erotica seu sucesso retumbante e sua aceitação pelo público de imagens sadomasoquistas e picantes. Mas nunca se esqueçam, crianças. Foi Madonna que inventou tudo isso aí.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

vícios da semana

Lembra que em 2008 eu falei do Purple Crush por conta de uma regravação de Physical Attraction da Madonna? Pois é, QUATRO ANOS se passaram e eles lançaram um EP com outras releituras da nossa musa-diva-mor. Chama-se MadonnaWannabe e está bem legal. O melhor de tudo: você pode baixar de graça e sem culpa nessa página aqui. Eu tô curtindo isso essa semana.
Outra coisa que tenho ouvido é o álbum de um francês chamado Yan Wagner. O som é bem 80s dark, meio Joy Division, meio Depeche Mode. Na verdade, sabem o que o som dele me lembra? Da trilha sonora do filme Um Certo Sacrifício, estrelado por quem? Não tem jeito, gente, TUDO pra mim está relacionado à ela.

happy birthday, darling

Billie Jean foi a música que mudou o mundo pop como o conhecemos. Foi ela que alavancou as vendas até então mornas de Thriller, o álbum mais vendido da história. Foi com a apresentação dela no show de 25 anos da gravadora Motown que o moonwalk foi apresentado ao mundo. Foi com o clipe dela que a MTV passou a incorporar artistas negros em sua programação. Em suma, foi o single que alçou Michael Jackson ao megaestrelato. Isso todo mundo sabe.
O que pouca gente sabe é que a inspiração para Billie Jean veio de outro sucesso de 1982, de Daryl Hall e John Oates, I Can't Go For That (No Can Do). É só ouvir a linha de baixo de uma e reconhecer a outra. Daryl Hall, sem querer, ajudou também em todas as coisas citadas no primeiro parágrafo.
Claro que por si só a dupla já era uma máquina de fazer hits, com canções que até hoje tocam nas rádios adult-oriented, tipo o Michael Sullivan e Paulo Massadas foram aqui.
Hoje é aniversário de 66 anos de Daryl Hall. Vem comigo comemorar ouvindo a impressionante e deliciosa lista de sucessos dele com seu parceiro. Minhas preferidas são:

Kiss On My List
Private Eyes
One On One
Maneater
Out Of Touch

PS: O mais curioso é que, embora tenham involuntariamente desencadeado a era do videoclipe, Hall e Oates odiavam fazê-los. Num seminário sobre música em 1984, debateram sobre isso com Madonna, que obviamente já havia nascido pronta pro novo meio.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

batalha das divas

Barbra Streisand lançou essa semana seu "novo" LP, Release Me. O novo está entre aspas porque contém sobras de estúdio de gravações passadas. Ainda assim, as sobras de Barbra são melhores que a maioria das coisas que pessoas normais lançam por aí. Coisas de quem é sobre-humano como ela. 
E daí, que entre as pérolas do disco (que é ótimo), está Home, canção do musical da Broadway The Wiz, baseado em O Mágico de Oz. 
Ouvindo a versão da Barbra, lembrei da Whitney Houston, que foi lançada nacionalmente em 1983 justamente cantando a música no Merv Griffin Show. 
E claro, a versão cantada por Diana Ross no filme The Wiz de 1978. 
Barbra, Whitney, Diana. Todas divas absolutas, todas que eu amo. Mas quem fez mais jus à canção? De qual versão vocês gostam mais?

sábado, 6 de outubro de 2012

happy birthday, darling

Hoje, há exatos 30 anos, era lançado nos EUA o primeiro single de uma artista que iria mudar pra sempre o curso da música e da cultura pop, Everybody. Hoje não preciso nem dizer de quem se trata, mas naquela época ninguém (a não ser os frequentadores da noite novaiorquina) sabia quem era Madonna. E, se dependesse do selo Sire, com quem havia assinado contrato, continuaria sem ser tão conhecida. Isso porque eles resolveram lançar o single sem a foto da cantora, porque todo mundo que ouvia a música pensava se tratar de uma cantora negra. Claro que a essa altura isso parece sem cabimento, mas ouçam Anita Ward ou Stephanie Mills e suas vozes de Minnie Mouse depois de um balão de hélio e vocês entenderão.
Em 1982 o mundo não era tão globalizado e as coisas demoravam um pouco mais para se difundirem. Aqui no Brasil, Everybody deve ter começado a tocar mais pro final do ano, e no início do ano seguinte entrou para a trilha sonora da novela Final Feliz, cujo disco eu comprei na Mesbla só por causa dela. Foi ali que aprendi o nome daquela cantora, Madona (a impressão na contra-capa vinha com um 'n' só). E, de lá pra cá, eu e o mundo nos apaixonamos perdidamente, pra sempre.

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